BH registra aumento de 65% em número de multas
Capital registra aumento de 65% em número de multas
Campeão do ranking é o excesso de velocidade, com 274.091 infrações
A falta de responsabilidade dos motoristas aliada a uma penalização branda. A combinação é apontada por especialistas como o motivo para o aumento de 65,133o total de multas de trânsito aplicadas em Belo Horizonte. Os dados são do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) e comparam os seis primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2011. O campeão no ranking das infrações é o desrespeito ao limite de velocidade em até 200que, no ano passado, já liderava a estatística e ainda teve um aumento de 34,177 Hoje, a capital tem 53 radares de controle de velocidade em operação, o mesmo número do ano passado. Ainda assim, a quantidade de multas continua a crescer - o excesso de velocidade já responde por 32,11>e todas as sanções de trânsito da capital. Neste caso, a multa ao infrator é de até R$ 85,13. "Eu fui multado no Anel Rodoviário porque estava com pressa e esqueci completamente o radar. Eu reconheço que fui imprudente, como muitos motoristas são, mas foi sem pensar", afirmou o comerciante Marcos Meireles, 37. ‘Leves’. As infrações fiscalizadas por agentes da Guarda Municipal e pela Polícia Militar consideradas leves também não param de crescer. As multas por ultrapassagem do limite de tempo permitido nos estacionamentos rotativos, por exemplo, tiveram um acréscimo de 21,166 nos seis primeiros meses de 2011, foram 37.812 infrações, contra 45.814 deste ano. O estacionamento em local de carga e descarga teve aumento de 34,511 foi de 20.490 para 27.563. Falar ao celular dirigindo, que aparece como a segunda irregularidade mais cometida pelos motoristas belo-horizontinos, teve um aumento de 28,766 passando de 65.576 para 84.441. Os dados são ainda mais preocupantes, segundo as autoridades de trânsito, porque o índice de infrações poderia ser ainda maior. De acordo com a assessoria de imprensa da Guarda Municipal, antes de multarem, os agentes orientam os motoristas. A punição só acontece caso o agente não consiga abordar o infrator ou se ele reincidir na infração. O problema. Para o especialista em trânsito Juan Carlos Horta, o trabalho de educação no trânsito é ineficiente. "O problema é que quem vai multar não consegue pegar todos os infratores. Além disso, o preço das multas leves é relativamente acessível e não pressiona o motorista a não cometer a infração. Tem muita gente que prefere pagar até sem saber se foi mesmo multado. Vale a pena infringir a lei". E foi o que aconteceu com o psicólogo Marcell Felipe, 24. Multado há três meses, ele preferiu pagar o valor de R$ 53,20 por estacionar em local proibido, mesmo afirmando não haver indicação de proibição na rua. "Fiz as contas, e recorrer da multa ficaria muito mais caro do que pagar. Se a fiscalização não é eficiente e temos tantas multas, imagina se houvesse mais rigor?", criticou o psicólogo.
A falta de responsabilidade dos motoristas aliada a uma penalização branda. A combinação é apontada por especialistas como o motivo para o aumento de 65,133o total de multas de trânsito aplicadas em Belo Horizonte. Os dados são do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) e comparam os seis primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2011. O campeão no ranking das infrações é o desrespeito ao limite de velocidade em até 200que, no ano passado, já liderava a estatística e ainda teve um aumento de 34,177 Hoje, a capital tem 53 radares de controle de velocidade em operação, o mesmo número do ano passado. Ainda assim, a quantidade de multas continua a crescer - o excesso de velocidade já responde por 32,11>e todas as sanções de trânsito da capital. Neste caso, a multa ao infrator é de até R$ 85,13. "Eu fui multado no Anel Rodoviário porque estava com pressa e esqueci completamente o radar. Eu reconheço que fui imprudente, como muitos motoristas são, mas foi sem pensar", afirmou o comerciante Marcos Meireles, 37. ‘Leves’. As infrações fiscalizadas por agentes da Guarda Municipal e pela Polícia Militar consideradas leves também não param de crescer. As multas por ultrapassagem do limite de tempo permitido nos estacionamentos rotativos, por exemplo, tiveram um acréscimo de 21,166 nos seis primeiros meses de 2011, foram 37.812 infrações, contra 45.814 deste ano. O estacionamento em local de carga e descarga teve aumento de 34,511 foi de 20.490 para 27.563. Falar ao celular dirigindo, que aparece como a segunda irregularidade mais cometida pelos motoristas belo-horizontinos, teve um aumento de 28,766 passando de 65.576 para 84.441. Os dados são ainda mais preocupantes, segundo as autoridades de trânsito, porque o índice de infrações poderia ser ainda maior. De acordo com a assessoria de imprensa da Guarda Municipal, antes de multarem, os agentes orientam os motoristas. A punição só acontece caso o agente não consiga abordar o infrator ou se ele reincidir na infração. O problema. Para o especialista em trânsito Juan Carlos Horta, o trabalho de educação no trânsito é ineficiente. "O problema é que quem vai multar não consegue pegar todos os infratores. Além disso, o preço das multas leves é relativamente acessível e não pressiona o motorista a não cometer a infração. Tem muita gente que prefere pagar até sem saber se foi mesmo multado. Vale a pena infringir a lei". E foi o que aconteceu com o psicólogo Marcell Felipe, 24. Multado há três meses, ele preferiu pagar o valor de R$ 53,20 por estacionar em local proibido, mesmo afirmando não haver indicação de proibição na rua. "Fiz as contas, e recorrer da multa ficaria muito mais caro do que pagar. Se a fiscalização não é eficiente e temos tantas multas, imagina se houvesse mais rigor?", criticou o psicólogo.
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