segunda-feira, 12 de novembro de 2012


Revisão do carro garante conforto e segurança na hora de viajar

Calibragem de pneus, trocas de óleo e verificação do sistema elétrico são essenciais para garantir uma viagem tranquila



A primavera mal chegou e as pessoas já estão de olho no verão. E entre as preparações para as viagens de férias está a revisão do carro. Além de garantir a segurança, estar como veículo em dia evita dissabores em batidas policiais.
Mas o que é importante revisar? Quais itens devem estar em dia? E quanto custa tudo isso? para saber o que é necessário para seu carro. Para começar, todos lembram que o manual do proprietário traz uma lista de itens que precisam ser periodicamente revisados, e que as concessionárias seguem essas recomendações.

Obrigatórios A revisão periódica é uma análise mais detalhadas de uma série de peças e sistemas do carro, uma lista que pode ultrapassar 60 itens. Embora seja indicado que se faça a revisão nos intervalos de tempo sugeridos pelas fábricas, alguns itens isolados podem ser considerados obrigatórios, por serem os verificados por policiais caso seu carro seja parado em uma blitz.
O primeiro é o cinto de segurança. "O policial não vai fazer nenhum teste profundo, mas é preciso que a fivela esteja prendendo e, obviamente, que motorista e passageiros estejam usando o cinto no momento da batida"


lista inclui as palhetas dos limpadores de para-brisas. Fique de olho na previsão do tempo, com chuva, são os limpadores que vão manter a visibilidade do motorista, e que qualquer sujeira no vidro aumenta os riscos de acidente.
parte elétrica também é verificada pelos policiais: buzina, iluminação e sinalização devem estar em ordem. Setas, pisca-alerta, luzes de freio e faróis alto e baixo precisam estar funcionando bem.
iluminação das placas, embora muitas vezes ninguém se lembre dela, também precisa de verificação, 
Ainda quanto ao sistema elétrico, é importante estar com as luzes do painel funcionando: temperatura do motor, óleo, quantidade decombustível, e a própria iluminação que permite ver velocímetro e conta-giros, emenda .
Finalmente, verifique as ferramentas obrigatórias: macaco, chave de roda e triângulo. O extintor também é importante, e vale lembrar que é preciso checar a validade do casco e da carga. Essa última tem a ver com a pressão e é facilmente observada pelo ponteiro na parte superior, que deve estar na área verde do gráfico - se estiver na amarela, o motorista corre o risco de levar multa.



Pneus "Os freios e os pneus estão entre os itens mais importantes para a segurança do carro, porque na iminência de um acidente, se eles não estiverem funcionando não importa o resto estar, já que o carro não vai parar".
A calibragem é o aspecto mais básico com relação aos pneus. Quando correta, além de garantir a segurança, diminui o consumo de combustível e, consequentemente, os níveis de emissão do veículo. Além disso,quando se vai viajar, é preciso calibrar os pneus de acordo com a carga do carro, se plena - com toda a família no automóvel, além das bagagens - ou meia carga.

desgaste dos pneus também faz toda diferença. O limite é verificado pela profundidade dos sulcos, e para os proprietários - leigos -, existe um marcador, chamado TWI, que indica o momento certo de comprar pneus novos. Para evitar a corrosão irregular e garantir que a capacidade de frenagem do veículo seja plena, é importante fazer a geometria (alinhamento) e o balanceamento.

Vale lembrar que o carro ainda precisa ter estepe - item obrigatório de acordo com o Código Nacional de Trânsito - e ele deve estar em condições de uso.
Prevenir é melhor do que remediar O clichê de que o barato sai caro segue sendo válido no que diz respeito à manutenção do carro. É por isso que as concessionárias recomendam revisões periódicas, divididas, de modo geral, em preventivas e corretivas. Se o proprietário mantém-se em dia com as revisões, pode prever quando será necessário substituir algum item e quanto isso vai lhe custar. Manter as peças bem reguladas faz com que durem o tempo previsto pelas fabricantes, além de mantê-las na garantia e certificar a segurança do veículo.
Os itens da extensa lista de revisão têm períodos de trocas diferentes. Os modelos Ford devem ser revisados a cada seis meses ou 10 mil quilômetros, e óleo e filtro são sempre trocados nessas ocasiões. Carros da Chevrolet passam por revisão a cada 10 mil quilômetros, no caso dos produzidos de 2008 em diante, ou a cada 15 mil quilômetros nos mais antigos - ambos, se não atingirem essa rodagem, devem comparecer à oficina de ano em ano. O óleo é trocado de seis em seis meses ou a cada cinco mil quilômetros (nos mais novos) ou sete mil e quinhentos quilômetros. Os modelos GM a diesel seguem a mesma periodicidade temporal, mas só trocam óleo a cada 10 mil quilômetros. O filtro é mudado uma vez por ano.
trocam óleo e filtro sempre juntos, a cada seis meses ou 7,5 mil quilômetros. A manutenção preventiva é realizada a cada 15 mil quilômetros. Dentre os itens trocados periodicamente pode-se citar as velas de ignição, a cada 30 mil quilômetros.
A Volkswagen recomenda revisões de 10 em 10 mil quilômetros ou a cada seis meses. Óleo e filtro devem ser trocados com a mesma periodicidade - e, destaca Ithourald, é importante efetuar a troca, para manter a garantia das peças. O supervisor de seminovos lembra, ainda, que quando o manual do proprietário fala em uso intenso, as pessoas costumam interpretar como uso em viagens. Mas, na estrada, a temperatura do motor, a velocidade e o arrefecimento são constantes, o que desgasta menos o carro. "Na cidade o anda e para muito mais intenso."
Arrefecimento Tanto para a rodagem na cidade quanto na estrada, é importante ter o sistema de arrefecimento em dia, para evitar o superaquecimento do motor e uma possível fundição. A revisão do sistema inclui a checagem de vazamentos e a limpeza, para que o funcionamento do sistema também não seja sobrecarregado. A água do radiador também é verificada, assim como a eficiência do aditivo - medida a partir da porcentagem de etilenoglicol, substância antioxidadente e anticongelante.
O líquido de arrefecimento é outro que passa por análise, e deve ser trocado periodicamente - no caso dos Chevrolet, carros produzidos depois de 2004 fazem a troca a cada cinco anos ou a cada 150 mil quilômetros, enquanto modelos mais antigos têm periodicidade de dois anos ou 30 mil quilômetros.
Freios e suspensão A revisão dos freios checa pastilhas, discos e tambores, cujo desgaste vai depender do uso feito pelo motorista. Também é preciso verificar o líquido de freio, para saber se há vazamentos e se já está na hora de trocá-lo - na Fiat, a troca se dá a cada 45 mil quilômetros, enquanto Chevrolet indica a cada 30 mil quilômetros; ou, em ambos, de dois em dois anos.
 Pastilha de freio tem um período de assentamento, durante o qual a resposta do sistema de frenagem é um pouco mais lenta, e deve-se dirigir com mais cautela. Nos modelos Ford, esse tempo é cerca de 50 quilômetros, enquanto para os Fiat a adaptação pode demorar de 100 a 200 quilômetros.
Quanto à suspensão, são analisados amortecedores, que devem estar com a pressão regulada para garantir estabilidade e controle em curvas e buracos. Também são observados possíveis vazamentos no sistema, além de verificadas as buchas, para garantir que não estejam com folga. Mesmo que a oficina vá seguir o procedimento padrão de revisão, é importante avisar sobre eventuais ruídos que o motorista tenha notado.
Bateria Hoje em dia, as baterias vêm lacradas, mas trazem um indicador de vida útil. Também se procede à limpeza dos cabos à checagem do alternador, que deve estar mantendo a carga da bateria. A Ford recomenda a troca da bateria a cada dois ou três anos, enquanto a Chevrolet indica uma média de dois anos de vida útil.
Embreagem A principal verificação é quanto ao desgaste das peças. É preciso avisar se a embreagem está pesada, e se o carro está trepidando. A revisão checa, ainda, o nível do óleo da caixa de câmbio e se há vazamento entre a caixa e o motor. No caso das hidráulicas, também se verifica se há vazamento do líquido da caixa.
Outros itens Os profissionais das concessionárias indicam ainda outros itens que são verificados e dão dicas do que avisar para o mecânico ao deixar seu carro na oficina.
Sistema de injeção - é feito o ajuste da regulagem e a busca por erros ou anomalias quanto aos parâmetros padrão;
- Rolamento - checa-se a lubrificação e o ronco, para evitar fundição, o que inutilizaria a roda;
Motor - avise sobre barulhos, para que sejam investigados problemas de junta, suspiros ou vazamentos (de óleo ou combustível), entre outras questões; a correia dentada do motor também passa por verificação - nos Fiat, ela é trocada a cada 60 mil quilômetros.
Dispositivo que fica no bocal de abastecimento de carros como o Polo, o Golf e o Corsa. O botão encontrado no local, programado para ser acionado quando a tampa é fechada, abre uma válvula para que o gás de dentro do tanque passe por um filtro antes de ser jogado na atmosfera. Em geral, frentistas e motoristas acionam o botão antes de abastecer o veículo, acreditando abrir um "reservatório extra", o que faz com que a gasolina ou o álcool sejam enviados para o filtro. "Além de pagar por um combustível que não vai usar, o dono do carro danifica o filtro, que perde a garantia, e ainda corre o risco de ficar com cheiro de gasolina ou álcool dentro do veículo", explica.
Preços O valor da mão de obra varia de acordo com o ano e o modelo do carro, e disso também vai depender as trocas necessárias. Mesmo com essas diferenças, os representantes das concessionárias aproximam o preço das revisões periódicas semestrais em R$ 150 reais, já incluída a troca de óleo. Com trocas de filtro, pastilhas de frio, líquido de arrefecimento, ou variações, trocados a cada 30 mil quilômetros ou um pouco mais, dependendo da fabricante, o valor sobe para a faixa de R$ 500 a R$ 600
revisões de 60 mil quilômetros, em que a lista de peças novas necessárias é maior, o custo parte de aproximadamente R$ 800 - e pode ser muito maior, se o motorista não estiver com as outras manutenções em dia. "Muitas vezes as pessoas não querem gastar com trocas de óleos e peças, e essa economia se sobrepõe à segurança do carro", Mas, no fim, o conserto acaba saindo mais caro do que a prevenção, além de gerar uma frustração porque o carro quebrou e a família não conseguiu fazer o programa previsto", continua.
Amigos(as),o carro sem a manutenção necessária representa perigo não apenas para motorista e passageiros, mas também para os pedestres, que podem ser atingidos em acidentes. "O veículo pode se tornar uma arma se não estiver em plenas condições de confiabilidade e segurança", reforça.
Viagem com segurança ,retorno feliz!!!







Nenhum comentário:

Postar um comentário