sexta-feira, 27 de junho de 2014

DNIT Cidadão




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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Resumo de Primeiros Socorros

Primeiros Socorros

1. DEFINIÇÃO – Primeiros Socorros são as providências iniciais que devem ser adotadas em acidentes com vítima, a fim de
minimizar seu sofrimento e evitar o agravamento das lesões, até a chegada do resgate.
2. SOCORRISTA – Não precisa ser da área de saúde. Deve ser calmo, solidário, ter o controle da situação, não agir com
impulsividade. Não ser omisso, porém limitar-se a fazer o que realmente sabe e não expor a própria integridade a riscos.
3. PRIMEIRAS AÇÕES – Não perca tempo, pois os primeiros cinco minutos são decisivos e podem determinar entre a vida e a morte
das vítimas. Adote imediatamente as seguintes providências:
a. Estacione o seu veículo em local seguro (fora da pista ou após o acidente);
b. Sinalize o local conforme regulamentado pelo CONTRAN. A sinalização deve ser colocada numa distância proporcional à
velocidade máxima para a via. Ex.: 40 k/h – 40 m (40 passos largos). Utilize o triângulo de segurança do veículo,
arbustos/galhos, caixa de papelão, latas e outros materiais que não ofereçam risco de acidentes.
c. Avise o socorro especializado e as Autoridades pelos telefones:
 190 - Polícia Militar (PM) quando em vias urbanas e rodovias estaduais;
 191 - Polícia Rodoviária Federal (PRF) quando em rodovias federais;
 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) quando em cidades com este serviço;
 193 - Corpo de Bombeiros (COBOM) quando em cidades com este serviço.
Obs.: Em caso de produtos perigosos isole o local e mantenha distância.
4. INFORMAÇÕES ÚTEIS - Ao ligar para o resgate tenha em mente as seguintes informações:
a. Localização exata do acidente (nome da rua, número e ponto de referência);
b. Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atropelamento);
c. Quantos veículos envolvidos;
d. Se há vazamento de combustíveis ou produtos perigosos;
e. Número aproximado de vítimas, lesões aparentes e se há pessoas presas às ferragens.
5. PRIORIDADE DE SOCORRO – não deve ser estabelecida considerando a idade ou sexo da vítima. Dentre as vítimas com traumas
graves faça uma relação entre o risco de morte e a possibilidade de atendimento pelo socorrista. Realize a análise primária das
vítimas e estabeleça a prioridade de socorro conforme relação a seguir:
1º. Vítimas inconscientes (avalie o estado de consciência da vítima);
2º. Vítimas com parada respiratória (avalie se a vítima respira);
3º. Vítimas com parada cardíaca (verifique a pulsação da vítima – melhor artéria é a carótida no pescoço)
4º. Vítima com hemorragia (identifique sangramentos abundantes).
6. SINAIS VITAIS – São parâmetros que servem para avaliar o quadro clínico da vítima. Os mais comuns são:
a. Respiração – o normal para um adulto está entre 16 e 20 movimentos respiratórios por minuto (MRPM);
b. Pulsação – o normal para um adulto está entre 60 e 80 batimentos por minuto (BPM);
c. Pressão arterial – o normal para um adulto é 120x80 (MMHG). Difícil de ser constatado pelo socorrista.
d. Temperatura Corporal – considerada normal, para qualquer idade, índices entre 36° e 37°. Não sofre variação com a idade.
7. PARADA RESPIRATÓRIA – em acidentes de trânsito, normalmente ocorre por dois motivos:
a. Contração muscular – ocorre em razão da pancada sofrida no diafragma. Afrouxe a roupa da vítima no pescoço, peito e
cintura. Mantenha a circulação de ar corrente. Alongue os membros superiores e inferiores da vítima para descontrair a
musculatura (caso não haja fraturas).
b. Obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) – pode ocorrer por materiais como próteses dentárias, secreções,
sangue coagulado ou alguma coisa que a vítima pudesse estar comendo. Promova a imediata desobstrução e, caso a vítima
não restabeleça a respiração natural, dê início à manobra de reanimação artificial (boca a boca).
Obs.: Técnica “boca a boca” em adultos ou “boca a boca-nariz” em bebês:
a. Incline a cabeça da vítima para que a língua descole da glote e aumente a passagem de ar;
b. Pressione as narinas da vítima, utilizando os dedos indicador e polegar;
c. Coloque a boca sobre a da vítima e sopre o ar para dentro dela até perceber que o seu tórax ou abdome se eleva.
d. Retire sua boca de sobre a da vítima e deixe-a expirar o ar livremente.
e. Repita esta manobra cerca de 12 a 15 vezes por minuto e persista com a manobra até a chegada do socorro.
8. PUPILA – conhecida como “meninas dos olhos” é um ponto escuro no centro do olho. Quando expostas à luz ficam contraídas
(miose) e ao escuro ficam dilatadas (midríase). Numa parada cardíaca as pupilas ficam dilatadas.

9. PARADA CARDÍACA – é a ausência de batimentos cardíacos (pulsação). Proceda da seguinte forma:
a. Coloque a vítima em decúbito dorsal (de costas para o chão) e localize o osso chamado “Esterno” (no centro do peito);
b. Utilize a base das mãos (mãos sobrepostas) para comprimir sobre a metade inferior do osso;
c. A compressão deve ser rápida e forte. A força depende da estrutura física da vítima (em bebês utilize apenas dois dedos);
d. Execute esta manobra cerca de 60 vezes por minuto. Persista com a manobra até a chegada do resgate.
10. MONBRAS DE RESSUCITAÇÃO CÁRDIO-RESPIRATÓRIA (RCP) – em caso de parada cardíaca e respiratória simultaneamente, dê
início às manobras de ressuscitação, observando os seguintes procedimentos:
a. Apenas um socorrista – mantenha um ritmo de 30 compressões para duas insuflações (30 por 2).
b. Sendo dois socorristas – o ritmo deve ser de 5 compressões para cada insuflação (5 por 1).
c. Em crianças e bebês o ritmo será sempre de 5 compressões para cada insuflação (5 por 1).
11. HEMORRAGIA – é a perda de sangue devido ao rompimento de uma artéria, veia ou vaso sanguíneo. Quando proveniente de
uma artéria chama-se “hemorragia arterial” (mais perigosa e difícil de ser controlada). Se proveniente de uma veia chama-se
“hemorragia venosa”. As hemorragias podem ser internas ou externas.
a. Nas hemorragias internas - A vítima apresenta sintomas como palidez, ânsia de sede, queda de pressão arterial e baixa
temperatura corporal. O socorrista deve limitar-se a lateralizar a cabeça da vítima de maneira a evitar uma possível asfixia
em razão da formação de coágulo sanguíneo nas vias aéreas. É obrigatório o atendimento médico.
Obs.: nas hemorragias nasais coloque a vítima com a cabeça abaixada para frente e faça compressão com os dedos, polegar e
indicador, por cerca de 10 minutos. Também é adequado fazer compressa encharcada em água gelada e aplicação de
bolsa de gelo sobre as narinas. Neste caso, nem sempre será necessário o atendimento médico.
b. Nas hemorragias externas deve-se fazer compressão sobre o ferimento utilizando uma compressa limpa (pano, gaze,
camisa, toalha e outros). Não utilizar técnicas domésticas como: colocar açúcar, sal, pó de café, cinza e outras. As técnicas
de “garroteamento” e “torniquete” só podem ser utilizadas por profissionais.
12. FEBRE ou HIPOTERMIA – se a vítima apresenta temperatura corporal acima de 37° dizemos que ela está com “febre”. Se a
temperatura tiver abaixo de 36° considera-se “hipotermia”.
a. Em caso de febre – desagasalhe a vítima; se possível dê banho de imersão na temperatura corporal; faça compressas frias
na testa, axilas e pescoço. Em nenhuma hipótese ofereça medicamentos antitérmicos.
b. Em caso de hipotermia – agasalhe a vítima; mantenha-la aquecida.
13. LESÕES NA COLUNA – para diagnosticar possíveis lesões nesta região provoque estímulos físicos na vítima, para testar sua
capacidade de mobilidade e sensibilidade. Caso suspeite de lesão, a primeira providência é imobilizar a região do pescoço utilizando,
para isso, um colar cervical (mesmo que seja improvisado). Se necessário transportá-la, faça isso utilizando uma maca, porta, tábua
ou qualquer outro material que permita a imobilização total da vítima. Todo cuidado pode ser pouco nesta situação, pois uma lesão
na coluna pode provocar traumas irreversíveis, deixando a vítima permanentemente paraplégica.
14. FRATURAS, ENTORSES ou LUXAÇÕES – são as lesões mais comuns em acidentes de trânsito. Qualquer delas deve ser tratada
com a imobilização da região afetada. Faça compressas geladas no local para amenizar a dor e o inchaço. Em caso de fraturas
expostas (quando o osso rompe a pele e fica exposto) faça um curativo sobre o ferimento e proceda como nas fraturas fechadas.
Obs.: Não é adequada qualquer tentativa de recolocar o osso ou membro fraturado na posição natural.
15. APLICAÇÃO DE BANDAGEM – bandagem é o mesmo que ataduras. Podem ser utilizadas para fixar um curativo; numa
imobilização de fratura ou conter provisoriamente uma parte do corpo. Na falta de ataduras podem ser utilizadas tiras limpas de um
lençol ou outro tecido qualquer. Ao aplicar a bandagem devem ser observados os seguintes procedimentos:
a. A região deve estar limpa e os músculos relaxados;
b. Começar a enfaixar da extremidade para o centro (de baixo para cima);
c. Enfaixar da esquerda para a direita.
16. AMPUTAÇÃO DE MEMBRO – caso a vítima sofra amputação em qualquer de seus membros, o procedimento correto é pegar a
parte amputada, colocá-la dentro de um saco plástico, e rapidamente acomodá-la num recipiente com gelo. Não é adequado que o
membro amputado tenha contato direto com o gelo, sob o risco de queimar os ligamentos e impossibilitar à re-implantação.
17. QUEIMADURAS – podem ser de 1º, 2º ou 3º graus. Se a vítima estiver em chamas, use o método de abafamento para conter o
fogo. Retire toda a roupa onde foi atingida pelo fogo sem puxar as partes aderidas ao ferimento. Retire também anéis, braceletes,
pulseiras e outros materiais que possam apertar em caso de edema (inchaço). Cubra a queimadura com algo não aderente (plástico)
e mantenha sob a água para amenizar a dor. Nunca aplique qualquer medicamento.

18. CONVULSÕES – são contrações musculares, involuntárias e descontroladas, em todo o corpo. A vítima perde a consciência e cai.
Apresenta sintomas como: lábios azulados ou arroxeados (cianose); respiração curta, rápida e irregular; salivação em excesso. Neste
caso proceda da seguinte forma:
a. Afaste objetos que possam machucar a vítima;
b. Coloque-a com a cabeça lateralmente e a proteja para evitar traumas em razão da movimentação excessiva;
c. Não tente conter os movimentos da vítima;
d. Não dê nada para a vítima ingerir;
e. Se em cinco minutos não apresentar melhora procure auxílio médico.
19. ESTADO DE CHOQUE – é o estado de depressão do organismo em razão de falhas circulatórias. A vítima apresenta sintomas
como: pele fria e pegajosa; suor abundante na testa e palma das mãos; pulsação acelerada; lábios e unhas ficam arroxeados;
expressão de ansiedade; frio e tremores; palidez excessiva. Para controlar o estado de choque faça o seguinte:
a. Procure identificar a causa que levou ao estado de choque e controle-a (hemorragia, lesões graves, abalo emocional...);
b. Afrouxe as suas roupas e mantenha a vítima ventilada;
c. Coloque-a deitada preferencialmente com os pés elevados cerca de 30 cm e a cabeça mais baixa que o corpo;
d. Monitore os sinais vitais (pulso e respiração).
20. OBJETOS ENCRAVADOS NO CORPO – caso haja objetos transfixados ao corpo, não remova. Apenas faça um curativo sobre o
ferimento e encaminhe para o socorro especializado. Se o objeto estiver nos olhos, mesmo que seja em apenas um deles, cubra os
dois olhos da vítima, se possível, com gaze esterilizada.
21. CONTATO COM FIOS ELÉTRICOS – em caso de colisões que resultem em contato com fios elétricos, isole o local e não retire as
pessoas de dentro do veículo. Não tente remover o cabo de eletricidade, deixe isso para pessoal especializado.
22. MOTOCICLISTAS – mantenha a vítima em repouso. Abra a viseira e a jugular do capacete (presilha). Não o remova o capacete.
23. TRANSPORTE DE ACIDENTADO - esqueça a idéia de colocar a vítima no primeiro carro que passar e conduzi-la correndo para o
hospital mais próximo. Lembre-se que uma vítima só deve ser removida do local do acidente se houver risco real de desabamento,
incêndio, explosão, afogamento ou outra situação de perigo iminente. Caso seja inevitável, transporte-a preferencialmente numa
maca (mesmo que seja improvisada). Utilize da ajuda de várias pessoas para fazer o manuseio dela, todas trabalhando em sincronia,
procurando minimizar ao máximo seus movimentos.
REGRAS “SAGRADAS”
 Em caso de reanimação respiratória (boca a boca) não puxe o ar, apenas sopre;
 Jamais oferecer ou aplicar qualquer medicamento à vítima;
 Não dar líquido para a vítima beber (mesmo que ela peça);
 Evite contato direto com secreções da vítima, sob o risco de contaminação;
 Nas hemorragias não utilize as técnicas de garroteamento ou torniquete;
 Não mexa num membro fraturado, limite-se a imobilizá-lo;
 Evite remover a vítima. Se for inevitável, movimente o mínimo possível com ela;
 Não retirar ou movimentar os veículos envolvidos sob a hipótese de prejudicar o trabalho da perícia.
INSTRUÇÕES: Normalmente caem três questões desta disciplina em provas do Detran. Consta neste resumo conteúdo suficiente
para que você se prepare para estas questões. Todavia, se você pretende se aprofundar no assunto é aconselhável que busque
outras fontes de pesquisa. Um curso prático, na área de primeiros socorros, certamente o deixará mais preparado para lidar com
situações reais.
Fonte:  www.autoescolaonline.net
Elaborado por: Ronaldo Cardoso e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net
Fabiana Matheus e-mail: fabiana@autoescolaonline.net Página 2

Resumo de Mecânica básica

Funcionamento de veículos – Mecânica básica

1. PAINEL DE INSTRUMENTOS – os principais indicadores comuns na grande maioria dos veículos são:
a. Tacômetro – mais conhecido como “conta-giros” mostra as Rotações Por Minuto (RPM) do motor;
b. Velocímetro – mostra a velocidade desenvolvida pelo veículo. Atenção: não registra, apenas mostra;
c. Hodômetro Total – registra a quilometragem total percorrida pelo veículo desde a sua fabricação (irreversível);
d. Hodômetro Parcial – registra a quilometragem percorrida pelo veículo desde a última vez em que foi zerada;
e. Termômetro – mede a temperatura do fluido de arrefecimento do motor;
f. Amperímetro – mede a carga útil da bateria;
g. Manômetro – mede a pressão do óleo lubrificante no sistema de lubrificação;
h. Marcador de Combustível – marca a quantidade de combustível que o veículo tem no tanque.
2. MOTOR (automotivo de combustão interna) – é uma máquina térmica, que transforma a energia, produzida pela queima do
combustível, na Força Motriz / Energia Mecânica necessária para movimentar o veículo. Suas principais peças são:
a. Fixas: Bloco de Cilindros (parte mais pesada); Cabeçote (tampão); Cárter (fundo do motor); Mancais Fixos.
b. Móveis: Pistão (êmbolo); Eixo de Manivelas (virabrequim); Biela (peça de ligação); Volante do Motor (recebe a força motriz).
2.1 Ciclo de OTTO – corresponde aos quatro tempos de trabalho do motor. São eles:
1º. Admissão – tempo em que a mistura ar+combustível é admitida para dentro da câmara de combustão (cilindro do motor);
2º. Compressão – tempo em que o comburente (ar+combustível) é comprimido contra o cabeçote do motor;
3º. Explosão – tempo em que o comburente é inflamado por uma faísca elétrica provocada pela vela de ignição;
4º. Descarga – tempo em que os resíduos, resultantes da queima do comburente, são eliminados pelo escapamento do veículo.
2.2 Sistema de Alimentação do Motor – é o sistema responsável por armazenar, preparar e transportar o combustível do tanque
até o motor. Suas principais peças são:
a. Tanque de Combustíveis - reservatório onde o combustível fica armazenado;
b. Tubulações - canais por onde o combustível percorre até chegar ao carburador ou injeção eletrônica;
c. Bomba de Combustível - responsável por impulsionar o combustível do tanque até o carburador ou injeção;
d. Filtro de Combustível - responsável em reter as impurezas encontradas no combustível;
e. Filtro de Ar - retém as impurezas do ar que será misturado ao combustível;
f. Carburador/Injeção Eletrônica - responsável pela mistura “ar + combustível” (comburente ou mistura explosiva).
Manutenção Preventiva – consiste na troca periódica dos filtros de combustível e de ar.
2.3 Sistema de Lubrificação do Motor – a lubrificação interna de um motor é feita com óleo lubrificante. Tem a função de reduzir o
desgaste entre as peças móveis e ajudar no controle de sua temperatura. Suas principais peças são:
a. Cárter - é o local onde fica assentado o óleo lubrificante (fundo do motor);
b. Tubulações - canais por onde o óleo lubrificante passa para circular pelo motor;
c. Bomba de óleo - responsável por impulsionar o óleo pelo sistema;
d. Filtro de óleo - responsável por reter as impurezas encontradas no óleo lubrificante;
e. Bulbo indicador - controla a pressão do óleo no sistema;
Manutenção Preventiva – verificação diária do nível do óleo lubrificante do motor (deve ser realizada com o motor a frio);
troca do óleo lubrificante a cada, em média, cinco mil quilômetros; troca do filtro de óleo juntamente com a troca do óleo.
2.4 Sistema de Arrefecimento do Motor - utiliza-se de água e/ou ar. Sua função é controlar a temperatura do motor mantendo-o
numa temperatura entre 60° e 90° C. Suas principais peças são:
a. Radiador - recebe a água em alta temperatura vinda do motor e devolve em temperatura mais baixa (principal peça);
b. Mangueiras - levam a água do motor ao radiador e vice-versa;
c. Canais de refrigeração - canais internos, do motor, por onde é feita a refrigeração;
d. Bomba d’água - impulsiona a água pelo sistema.
e. Válvula termostática - controla a circulação de água entre o motor e o radiador.
Manutenção Preventiva – verificação diária do nível de água no reservatório ou radiador (deve ser feita com motor a frio); em
períodos maiores (em média a cada dez mil quilômetros) fazer a limpeza do radiador e troca da água do reservatório.
3. TRANSMISSÃO – transmite a força motriz, gerada pelo motor, até as rodas. Suas principais peças são:
a. Embreagem – faz a ligação entre o motor e a caixa de câmbio. Permite a mudança de marchas de forma suave.
b. Caixa de Câmbio (marchas) – conjunto de engrenagens que transmitem maior ou menor força às rodas;
c. Árvore de Transmissão – eixo que liga a caixa de câmbio ao diferencial;
d. Diferencial – transmite a força às rodas de forma independente. Tira a diferença de giro entre as rodas quando em curvas;
e. Semi-árvores – possui dois semi-eixos que ligam o diferencial às rodas, transmitindo a elas o movimento de rotação.
Manutenção Preventiva – troca do disco de embreagem ao perceber o desgaste ocorrido em razão do uso.

4. SISTEMA ELÉTRICO – gera (alternador), armazena (bateria), converte (bobina) e libera (chave de ignição) a energia elétrica do
veículo. Suas principais peças são:
a. Alternador - gerador de enérgica elétrica. É impulsionado pelo movimento do motor;
b. Bateria - é um armazenador de energia elétrica e não um gerador como muitos pensam;
c. Motor de partida - é um dispositivo elétrico responsável em dar o primeiro impulso no motor do veículo.
d. Distribuidor - comum em veículos antigos (antes de 1995) é responsável em direcionar a eletricidade às velas de ignição;
e. Bobina - converte a baixa tensão elétrica vinda da bateria em alta tensão necessária ao funcionamento do veículo;
f. Vela de ignição - dispositivo que provoca uma centelha elétrica dentro da câmara de combustão do motor.
Manutenção Preventiva – limpeza ou troca da bateria; troca do quite de velas de ignição; verificação diária e, se necessário,
troca das lâmpadas do sistema de comunicação luminosa do veículo (seta, luz de freio, luz de ré, faróis, faroletes e lanternas).
5. FREIOS – sistema utilizado para diminuir a velocidade do veículo ou imobilizá-lo. Os freios que atuam diretamente nas rodas
podem ser do tipo “Disco” ou “Tambor”. Veja a seguir alguns conceitos sobre sistemas de freios:
a. Freios a disco – normalmente são utilizados nas rodas dianteiras (oferecem maior potencial de frenagem);
b. Freios a tambor – normalmente são utilizados nas rodas traseiras (oferecem menor potencial de frenagem);
c. Freios ABS – são freios antitravamento. Proporcionam maior poder de frenagem além de manter o controle da direção;
d. Freio de serviço – popularmente conhecido como “freio de pé”, tem atuação nas quatro rodas;
e. Freio de estacionamento – conhecido como “freio de mão” ou freio mecânico (atua somente nas rodas traseiras);
f. Freio a ar; hidráulico e hidrovácuo – são sistemas auxiliares aos freios convencionais;
g. Sangria de freios – procedimento realizado com a finalidade de retirar as bolhas de ar do sistema de freios.
Manutenção Preventiva – retirar, caso existam, as bolhas de ar do sistema (sangria); verificar diariamente o nível de óleo no
sistema de freios; realizar a troca das lonas ou pastilhas de freios ao observar o desgaste destas peças.
6. DIREÇÃO – permite a mudança de trajetória do veículo através do giro do volante. Suas principais peças são: Volante de
Direção; Coluna de Direção; Caixa de Direção; Pivô de Direção; Barras de Direção; Ponteiros (terminais).
Manutenção Preventiva – verificar, em prazos médios, o funcionamento e ajuste deste sistema.
7. SUSPENSÃO – sistema responsável em absorver os impactos provocados em razão das irregularidades no pavimento. Suas
principais peças são: Amortecedores; Molas Espirais; Balanças Estabilizadoras; Feixe de Molas (veículos de maior porte).
Manutenção Preventiva – verificar, em prazos médios, o desgaste e o funcionamento deste sistema; realizar a troca dos
amortecedores ao perceber sua perda de compressão.
8. RODAS – parte do veículo responsável pela aderência com o pavimento. Suas principais peças são: Roda; Cubo de Roda e Pneu.
Manutenção Preventiva – fazer balanceamento nas rodas ao perceber trepidação no volante; fazer o alinhamento das rodas
ao perceber desvios de trajetória com o veículo; verificar diariamente a calibragem dos pneus; providenciar a troca dos pneus
ao perceber que sua banda de rodagem atingiu o TWI.
Obs.: TWI é um alto relevo de exatamente 1,6 mm que fica entre os frisos dos pneus. Quando o desgaste da banda de rodagem
chega ao TWI significa o momento da troca dos pneus.
9. CARROÇARIA - também chamada de funilaria/lataria, é o revestimento do veículo. Protege os ocupantes do veículo além de
proporcionar uma melhor estética.
Manutenção Preventiva – realizar periodicamente a limpeza da carroçaria. Fazer os devidos reparos em caso de corrosão.
10. CHASSI/MONOBLOCO – corresponde à estrutura do veículo e sustenta todas as demais peças. No chassi é registrada a
numeração que identifica obrigatoriamente o veículo. Esta numeração pode ser reproduzida em outras partes como na
carroçaria, motor e pára-brisas, dificultando assim, os desmontes ilegais e a remontagem de veículos com peças roubadas.
Manutenção Preventiva – Observar e prevenir contra possíveis corrosões ou danos causados em sua numeração de registro.
11. DESCARGA/ESCAPAMENTO - é por onde saem os resíduos resultantes da queima do combustível. O escapamento de um veículo
tem como função, filtrar os gases que saem do motor (por meio do catalisador) e reduzir os ruídos resultantes das explosões
(por meio do silenciador).
Manutenção Preventiva – realizar os devidos reparos ou troca do escapamento quando for constatada qualquer avaria que
comprometa sua adequada utilização.
12. PROBLEMAS DE MAU FUNCIONAMENTO
a. Ao acionar a chave de ignição o motor de partida gira, mas o motor principal não funciona. Hipóteses: Falta de combustível
ou mau funcionamento no sistema de alimentação.
b. Ao acionar a chave de ignição o motor de partida não gira. Hipóteses: Falta de carga na bateria; problema de funcionamento
no motor de partida; problema na chave de ignição.

Fonte:Ronaldo Cardoso e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net

Resumo de Meio Ambiente

Cidadania e Convívio Social

1. O Indivíduo, os Grupos Sociais e a Sociedade – a sociedade é formada por Grupos Sociais com interesses em comum que, por
sua vez, são integrados por indivíduos com personalidade única.
2. Diferenças individuais e relacionamento interpessoal – cada indivíduo tem suas características próprias com, gostos, crenças,
costumes e interesses pessoais que o diferenciam dos demais.
3. O Estado e o Cidadão - Tais diferenças podem gerar conflitos e, o Estado, no âmbito das funções que lhe são pertinentes,
regulamenta as Leis e Normas que estabelecem os direitos e deveres de cada Cidadão ante a sociedade.
4. Cidadania – pode-se definir cidadania como sendo uma via de mão dupla onde: o cidadão usufrui dos direitos aos quais está
investido mas por outro lado precisa cumprir com os deveres impostos pelos Códigos e Leis.
Meio ambiente
1. Poluição - é causada por elementos denominados poluentes, que modificam as condições ambientais.
2. Agentes poluidores – são os geradores da poluição: Indústrias, Fábricas, Residências, Pessoas, Veículos automotores e outros.
Dentre estes, os veículos automotores que se utilizam de combustíveis fósseis são os principais vilões.
3. Tipos de poluição causada pelos veículos automotores:
a. Poluição do Ar (atmosférica) – causada pelos resíduos (fuligem, poeira e fumaça) que saem pelo escapamento dos veículos.
 Monóxido de Carbono – gás letal e imperceptível, resultante da queima inadequada de combustíveis;
 Gás carbônico – resultante da queima de combustíveis fósseis. Provoca o Efeito Estufa/Aquecimento Global;
 Dióxido de enxofre – também proveniente da queima de combustíveis fósseis. Provoca a Chuva Ácida;
 Clorofluorcarbono (Gás CFC) – encontrado em aparelhos de ar condicionado. Destrói a Camada de Ozônio.
b. Poluição Sonora – excesso de ruídos causados pelos veículos, tais como: ronco de motores, buzinas, cantada de pneus, sons
automotivos e outros. Veja tabela abaixo:
c. Outros tipos de Poluição como: da água, do solo, visual, radioativa etc.
4. Órgãos ambientais - quase sempre são identificados por acrônimos que terminam com as letras AM ou MA. Veja: IBAMA,
CONAMA, SISNAMA, FEAM, SMMA, MINISTÉRIO DO M.A, PROCONVE e outros.
 PROCONVE – Programa de Controle da Poluição do ar. Regulamenta e controla a emissão de partículas que poluem o ar.
O desrespeito a tais regulamentações caracteriza infração grave, com multa e retenção do veículo.
5. Algumas infrações e suas penalidades:
a. Arremessar, com o veículo, detritos nos pedestres – Infração média e multa.
b. Atirar na via, substâncias ou objetos – Infração média e multa.
c. Utilizar indevidamente a buzina – Infração leve e multa.
d. Som automotivo com ruídos acima dos permitidos – Infração grave, multa e retenção do veículo.
e. Dispositivo de alarme com ruídos acima do permitido – Infração média, multa, remoção e apreensão do veículo.
f. Derramar na pista, parte da carga, combustível ou óleo lubrificante do veículo – Infração grave, multa e retenção do veículo.
6. Tipos de Combustíveis – Temos basicamente 4 tipos de combustíveis no mercado: 1. Diesel; 2. Gasolina; 3. Etanol (álcool); 4.
GNV (Gás Natural Veicular). A gasolina e o diesel (combustíveis fósseis derivados do petróleo) têm um potencial de poluição
mais elevado. O etanol polui a metade do que a gasolina polui e o GNV é o que polui menos entre os quatro.
7. O Etanol (álcool automotivo) - pode ser extraído de matérias primas como: cana-de-açúcar, batata doce, beterraba, milho
verde, mandioca e outros. A produção do etanol resulta numa substância chamada Vinhaça/vinhoto. Este produto é altamente
tóxico e concentra elevado potencial de poluição que, se jogado nos rios, devastará toda sua fauna e flora.
Decibéis Danos provocados à saúde Exemplo de situação
até 55 Considerado tranqüilo para o descanso, sem males a saúde Conversação normal, escritório silencioso
56 a 90 Causa estresse, porém sem danos nocivos à audição Secador de cabelo, aspirador de pó
+ de 90 Altamente prejudicial à saúde. Causa danos imediatos e irreversíveis. Máquina de serrar, fogos de artifício, trovão

c. Outros tipos de Poluição como: da água, do solo, visual, radioativa etc.
4. Órgãos ambientais - quase sempre são identificados por acrônimos que terminam com as letras AM ou MA. Veja: IBAMA,
CONAMA, SISNAMA, FEAM, SMMA, MINISTÉRIO DO M.A, PROCONVE e outros.
 PROCONVE – Programa de Controle da Poluição do ar. Regulamenta e controla a emissão de partículas que poluem o ar.
O desrespeito a tais regulamentações caracteriza infração grave, com multa e retenção do veículo.
5. Algumas infrações e suas penalidades:
a. Arremessar, com o veículo, detritos nos pedestres – Infração média e multa.
b. Atirar na via, substâncias ou objetos – Infração média e multa.
c. Utilizar indevidamente a buzina – Infração leve e multa.
d. Som automotivo com ruídos acima dos permitidos – Infração grave, multa e retenção do veículo.
e. Dispositivo de alarme com ruídos acima do permitido – Infração média, multa, remoção e apreensão do veículo.
f. Derramar na pista, parte da carga, combustível ou óleo lubrificante do veículo – Infração grave, multa e retenção do veículo.
6. Tipos de Combustíveis – Temos basicamente 4 tipos de combustíveis no mercado: 1. Diesel; 2. Gasolina; 3. Etanol (álcool); 4.
GNV (Gás Natural Veicular). A gasolina e o diesel (combustíveis fósseis derivados do petróleo) têm um potencial de poluição
mais elevado. O etanol polui a metade do que a gasolina polui e o GNV é o que polui menos entre os quatro.
7. O Etanol (álcool automotivo) - pode ser extraído de matérias primas como: cana-de-açúcar, batata doce, beterraba, milho
verde, mandioca e outros. A produção do etanol resulta numa substância chamada Vinhaça/vinhoto. Este produto é altamente
tóxico e concentra elevado potencial de poluição que, se jogado nos rios, devastará toda sua fauna e flora.
Decibéis Danos provocados à saúde Exemplo de situação
até 55 Considerado tranqüilo para o descanso, sem males a saúde Conversação normal, escritório silencioso
56 a 90 Causa estresse, porém sem danos nocivos à audição Secador de cabelo, aspirador de pó
+ de 90 Altamente prejudicial à saúde. Causa danos imediatos e irreversíveis. Máquina de serrar, fogos de artifício, trovão
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8. Dispositivos do veículo que contribuem para a diminuição da poluição:
a. Catalisador – localizado no escapamento funciona como um filtro dos resíduos resultantes da queima de combustível;
b. Cânister – é um absorvente de vapores de combustível. Fica localizado no tanque;
c. Silencioso – abafador de ruídos localizado no escapamento do veículo;
d. Injeção Eletrônica – realiza uma mistura perfeita entre combustível e ar. Faz parte do sistema de alimentação do veículo;
e. Sonda Lâmbida – mede a quantidade de ar na mistura feita pela injeção eletrônica. Fica no escapamento.
9. Produtos perigosos – são divididos em 9 classes. Os veículos transportadores destes produtos são identificados através do Painel
de Segurança (contendo o número de risco e identificação da ONU) e do Rótulo de Risco (contendo a classe do produto). O
motorista deve ter treinamento em MOPE/MOPP.
10. Extintores de incêndio – devem ser úteis ao combate aos incêndios das classes A B e C (extintor ABC). Sua validade é de 5 anos e
são obrigatórios para todos os veículos (exceto os ciclos motorizados).
 FOGO – união de 3 elementos (ar, combustível e calor) que, juntos, formam o “triângulo do fogo”.
11. Contribuindo para a diminuição da poluição: mantenha o veículo sempre bem regulado; evite acelerar desnecessariamente;
utilize meios de transporte coletivo; não queime lixo, separe-os de maneira correta para reciclagem; denuncie pessoas e
empresas que poluem o meio ambiente; não utilize som automotivo com ruídos acima do permitido.
12. Tempo de decomposição de alguns materiais (curiosidade):
a. Garrafa plástica: 450 anos;
b. Chicletes: 5 anos;
c. Papel: 6 meses;
d. Guimba de cigarro: 1 a 2 anos;
e. Vidro: 4.000 anos;
f. Alumínio: 250 a 500 anos;
g. Frauda descartável: 500 anos.


Fonte: www.autoescolaonline.net
Professor Ronaldo Cardoso e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net Página 2

terça-feira, 17 de junho de 2014

Resumo de INFRAÇÕES e PENALIDADES

INFRAÇÕES e PENALIDADES
1. INFRAÇÃO DE TRÂNSITO - inobservância (desobediência) a qualquer preceito da Legislação de Trânsito, do Código de Trânsito
Brasileiro (CTB), das Resoluções do CONTRAN e Regulamentações dos Órgãos Executivos de Trânsito.
2. PENALIDADES – são sanções aplicáveis aos condutores que cometem infrações de trânsito.
3. AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO (AIT) – documento onde o Agente Fiscalizador de trânsito lavra a infração cometida. O AIT
será preenchido com os seguintes dados:
a. Tipo da infração cometida;
b. Local, data e hora do cometimento da infração;
c. Identificação do veículo (placa, marca, espécie e outros possíveis);
d. Identificação do Agente Fiscalizador;
e. Número do prontuário e assinatura do condutor infrator – Estes dois não são dados obrigatórios.
4. AGENTE FISCALIZADOR DE TRÂNSITO – Servidor civil ou Policial Militar designado para fiscalizar o trânsito. Pessoa investida de
autoridade para lavrar AIT e aplicar as Medidas Administrativas cabíveis.
5. ARQUIVAMENTO DO AIT – o Auto de Infração de Trânsito poderá ser arquivado e seu registro julgado insubsistente quando:
a. For considerado inconsistente ou irregular, ou;
b. Não for expedida a notificação do AIT dentro do prazo de 30 dias.
6. PROCESSO ADMINISTRATIVO – ação administrativa com a finalidade de apurar o cometimento de infrações de trânsito e, se
cabível, aplicar as devidas penalidades. Seguem abaixo os atos de um processo administrativo:
6.1 O condutor é flagrado, pelo Agente Fiscalizador, cometendo uma Infração de Trânsito;
6.2 O Agente Fiscalizador preenche o AIT e o encaminha para a Autoridade de Trânsito;
6.3 A Autoridade analisa se o AIT é consistente e, caso sim, notifica, em no máximo 30 dias, o infrator para que ele possa se
defender no processo. Caso a autuação não seja consistente, ela é arquivada e seu registro julgado insubsistente;
6.4 O Infrator tem 30 dias para se defender enviando recurso à JARI. Caso seu recurso seja aceito, o processo é encerrado sem
a aplicação de qualquer penalidade, caso não, o condutor será notificado da aplicação das penalidades cabíveis;
6.5 O processo é finalizado com o pagamento da multa e o cumprimento das penalidades aplicadas. Caso o infrator queira, é
possível, mesmo após o pagamento da multa, que se recorra, em segunda instância, ao CETRAN. Onde, se deferido seu
recurso, o dinheiro será devolvido e o processo encerrado definitivamente.
7. PUNIÇÕES – as punições são classificadas em Penalidades e Medidas Administrativas, conforme tabela a seguir:
PENALIDADES MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
1. Advertência por Escrito 1. Retenção do Veículo
2. Multa 2. Remoção do Veículo
3. Suspensão do Direito de Dirigir 3. Recolhimento da Habilitação (CNH, PPD ou ACC)
4. Apreensão de Veículo 4. Recolhimento da Documentação do Veículo (CRV ou CRLV)
5. Cassação da Permissão Para Dirigir (PPD) 5. Recolhimento de Animais
6. Cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) 6. Transbordo do Excesso de Carga
7. Frequência obrigatória em Curso de Reciclagem 7. Realização de Teste de dosagem de Alcoolemia
8. TIPOS DE PENALIDADES – punições aplicadas, pela Autoridade de Trânsito, ao condutor infrator.
Obs.: NÃO começam com as letras: “R” ou “T”. Conforme apresentadas a seguir:
8.1 Advertência por Escrito: punição aplicada com a finalidade de efeito educativo onde não será computada nenhuma
pontuação no prontuário do condutor nem acarretará qualquer custo com pagamento de penalidades. Será possível a
conversão da Multa em Advertência por Escrito quando:
a. A infração cometida for de natureza Leve ou Média, e;
b. O condutor não for reincidente em infrações nos últimos doze meses.

8.2 Multa: punição a ser paga em dinheiro cujo valor é estipulado conforme a natureza da infração. Será, também, registrada
uma pontuação no prontuário do condutor de acordo com a tabela abaixo.
NATUREZA DA INFRAÇÃO PONTUAÇÃO VALOR EM UFIR
Leve 3 50
Média 4 80
Grave 5 120
Gravíssima 7 180
a. Fator agravante – multiplica o valor da multa gravíssima em três (3x) ou cinco (5x) vezes. As principais são:
1. Dirigir com habilitação cassada ou suspensa
x5
2. Dirigir sob a influência de álcool ou substâncias entorpecentes
3. Promover ou participar de competição esportiva na via, sem autorização do Órgão competente
4. Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima de acidente onde o próprio condutor seja o envolvido
5. Deixar de sinalizar obstáculos que comprometam a segurança
1. Dirigir sem habilitação ou com habilitação de categoria adversa ao veículo
x3
2. Disputar corrida por espírito de emulação (instigação, competição, provocação)
3. Transitar sobre calçadas, ciclovias ou passarelas
4. Transitar em velocidade superior à máxima em mais de 50%
b. Desconto - as multas pagas até a data do vencimento terão um desconto de 20%. Se paga após o vencimento, perderá
o desconto, porém não sofrerá nenhum acréscimo.
c. FUNSET – 5% dos valores arrecadados com multas de trânsito é repassado ao Fundo Nacional de Segurança e Educação
de Trânsito (FUNSET).
8.3 Suspensão do Direito de Dirigir: Penalidade aplicada com a finalidade de tirar do condutor infrator, por tempo
determinado, o seu direito de dirigir. O prazo da suspensão será de no mínimo 1 e máximo 12 meses ou, mínimo 6 e
máximo 24 meses em caso de reincidência e poderá ser aplica quando:
a. O condutor acumular vinte (20) ou mais pontos em seu prontuário num período de um ano;
b. O condutor cometer qualquer das infrações abaixo relacionadas:
 Dirigir sob a influência de álcool ou substância entorpecente;
 Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via;
 Disputar corrida por espírito de emulação;
 Participar ou promover competição esportiva na via pública sem autorização do Órgão competente;
 Exibir manobra perigosa em via pública;
 Deixar de prestar socorro ou providenciá-lo quando for o próprio condutor envolvido no acidente;
 Transpor bloqueio policial, sem autorização;
 Transitar em velocidade superior à máxima em mais de 50%;
 Condutor ou passageiro em motocicletas, motonetas ou ciclomotores sem utilizar capacete de segurança;
 Transportar menores de sete (7) anos em motocicletas ou similares;
 Fazer malabarismos com a motocicleta em via pública.
8.4 Apreensão do Veículo: punição pela qual o veículo é recolhido a depósito. Acarretará ônus (custas) ao proprietário e ficará
sob a custódia da autoridade por 30 dias. Se o veículo não for procurado pelo seu proprietário em 90 dias, poderá ser
leiloado. Obs. 90% das questões de prova que abordam a apreensão do veículo são pelas seguintes infrações:
 Conduzir veículo com a habilitação de categoria adversa ao veículo; cassada/suspensa; sem ter habilitação.
 Conduzir veículo sem registro ou com o prazo de licenciamento vencido;
 Conduzir veículo com a placa, lacre da placa ou numeração do chassi violado ou adulterado;
8.5 Cassação da Permissão Para Dirigir (PPD): punição que acarreta, ao condutor permissionário, a perda definitiva da sua PPD
com a respectiva baixa de seu registro no sistema RENACH. Poderá ocorrer quando:
a. O condutor cometer qualquer infração de natureza grave ou gravíssima;
b. O condutor for reincidente em infrações de natureza média.
Obs. A reabilitação poderá ocorrer a qualquer tempo, tendo o candidato que passar por todos os exames novamente.

8.6 Cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH): punição que acarreta, ao condutor, a perda definitiva da sua CNH com
a respectiva baixa de seu registro no sistema RENACH. Poderá ocorrer quando:
a. Suspenso do direito de dirigir o condutor for encontrado dirigindo;
b. Condenado judicialmente por um delito (crime) praticado na direção de veículo;
c. For reincidente nas seguintes infrações:
 Dirigir com habilitação de categoria diferente à exigida para condução do veículo;
 Entregar a direção à pessoa inabilitada ou incapacitada;
 Dirigir sob a influência de álcool ou entorpecentes;
 Disputar corrida por espírito de emulação;
 Promover ou participar de competição esportiva na via pública sem a autorização do Órgão competente;
 Demonstrar ou exibir, na via pública, manobra perigosa.
Obs. A reabilitação só poderá ocorrer após dois anos, tendo o condutor que passar por todos os exames novamente.
8.7 Frequência obrigatória em Curso de Reciclagem: punição pela qual o condutor será obrigado a freqüentar curso de
reciclagem com carga horária de 30 horas/aula. Poderá ocorrer quando:
 O condutor sofrer punição de suspensão do direito de dirigir;
 Envolver-se em acidente grave para o qual haja contribuído diretamente para a ocorrência deste;
 Expor a risco potencial a integridade dos demais usuários da via;
 For considerado infrator contumaz (habitual);
 Condenado judicialmente por praticar delito de trânsito;
 A qualquer tempo em que a Autoridade de Trânsito entenda necessária a sua reeducação.
9. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS – sanções aplicadas, pelo Agente de Trânsito, com a finalidade de sanar uma irregularidade.
Obs. COMEÇAM com as letras: “R” ou “T”. Conforme apresentadas a seguir:
9.1 Retenção do Veículo: consiste em manter o veículo no local da abordagem até que a irregularidade seja sanada ou, liberá-lo
para o devido reparo, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento do veículo (CRLV).
9.2 Remoção do Veículo: consiste em retirar (guinchar) o veículo do local onde o mesmo se encontra. A remoção ocorrerá
sempre que o veículo estiver ESTACIONADO em desacordo com a Legislação de trânsito. Considere as seguintes exceções:
a. O veículo não será removido quando estiver estacionado na contramão de direção.
b. Será removido o veículo que for imobilizado na via por falta de combustível.
9.3 Recolhimento da Habilitação (CNH, PPD ou ACC): a habilitação será recolhida nos seguintes casos:
 Sempre que houver suspeita de falsificação ou adulteração no documento de habilitação;
 Estiver vencida a mais de 30 dias;
 Quando o condutor cometer alguns tipos de infrações com fator agravante;
 Em algumas infrações que resultem em suspensão do direito de dirigir.
9.4 Recolhimento da Documentação do Veículo (CRV ou CRLV): a documentação do veículo poderá ser recolhida quando:
 Houver suspeita de falsificação ou adulteração em qualquer dos documentos do veículo;
 O prazo de licenciamento estiver vencido;
 Poderá ocorrer, também, quando a irregularidade anotada não puder ser sanada no local da abordagem;
 Outros casos previstos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
9.5 Recolhimento de Animais: consiste em recolher, a depósito, àqueles animais que estejam soltos na via pública oferecendo
riscos à segurança e/ou prejudicando a fluidez do trânsito. Todos os ônus, resultantes do recolhimento e guarda destes
animais, serão cobrados de seu proprietário que, ainda será responsabilizado por possíveis danos causados a terceiros.
9.6 Transbordo do Excesso de Carga: consiste em passar o excesso de carga, do veículo autuado, para outro veículo. O
cumprimento da medida de transbordo não abstém o infrator da autuação com o devido processo administrativo.
9.7 Realização de Teste de Alcoolemia: consiste em submeter o condutor ao exame realizado com o aparelho “etilômetro”
(popular “bafômetro”). A recusa, por parte do condutor, em realizar tal teste, não o exime das punições previstas pelo
artigo 165 do CTB.

10. MULTA REPARATÓRIA – consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima ou seus sucessores, de quantia
calculada com base no disposto no Código Penal (CP), sempre que houver prejuízo material resultante de crime.
11. CRIMES DE TRÂNSITO – são aqueles praticados na direção de veículo automotor, relacionados conforme a tabela abaixo:
ESPECIFICAÇÃO
DETENÇÃO
PRAZO MÍNIMO PRAZO MÁXIMO
1. Homicídio Culposo 2 anos 4 anos
2. Dirigir sob a influência de álcool  6 meses 3 anos
3. Lesão Corporal Culposa
6 meses 2 anos
4. Promover ou participar, na via pública, de competição esportiva sem autorização
5. Deixar de prestar socorro ou providenciá-lo
6 meses 1 ano
6. Evadir-sedo local do acidente
7. Dirigir com Habilitação suspensa ou cassada
8. Dirigir sem possuir habilitação
9. Entregar a direção à pessoa inabilitada ou incapacitada
10. Imprimir velocidade incompatível próximo a escolas, hospitais e outros...
11. Inovar o local do acidente com o propósito de confundir o trabalho da perícia
12. EMBRIAGUÊS AO VOLANTE – dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência física ou psíquica constitui infração de natureza gravíssima submetendo o infrator às seguintes punições:
a. Penalidades:
 Multa Gravíssima (x10);
 Suspensão do Direito de Dirigir pelo prazo de 12 meses.
b. Medidas Administrativas:
 Retenção do veículo;
 Recolhimento do documento de habilitação.
Obs. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165 do CTB. O
Órgão do Poder Executivo Federal disciplinará as margens de tolerância para casos específicos.
INSTRUÇÕES: Sobre este conteúdo cai, em média, três (3) questões em prova. Não recomendamos que o candidato se prenda a
decorar toda a tabela de infrações e, tão somente, procure se familiarizar com o exposto neste resumo. Bons estudos!

Fonte:Professor Ronaldo Cardoso e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net

Resumo de Primeiros Socorros

1. DEFINIÇÃO – Primeiros Socorros são as providências iniciais que devem ser adotadas em acidentes com vítima, a fim de minimizar seu sofrimento e evitar o agravamento das lesões, até a chegada do resgate. 2. SOCORRISTA – Não precisa ser da área de saúde. Deve ser calmo, solidário, ter o controle da situação, não agir com impulsividade. Não ser omisso, porém limitar-se a fazer o que realmente sabe e não expor a própria integridade a riscos. 3. PRIMEIRAS AÇÕES – Não perca tempo, pois os primeiros cinco minutos são decisivos e podem determinar entre a vida e a morte das vítimas. Adote imediatamente as seguintes providências: a. Estacione o seu veículo em local seguro (fora da pista ou após o acidente); b. Sinalize o local conforme regulamentado pelo CONTRAN. A sinalização deve ser colocada numa distância proporcional à velocidade máxima para a via. Ex.: 40 k/h – 40 m (40 passos largos). Utilize o triângulo de segurança do veículo, arbustos/galhos, caixa de papelão, latas e outros materiais que não ofereçam risco de acidentes. c. Avise o socorro especializado e as Autoridades pelos telefones:  190 - Polícia Militar (PM) quando em vias urbanas e rodovias estaduais;  191 - Polícia Rodoviária Federal (PRF) quando em rodovias federais;  192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) quando em cidades com este serviço;  193 - Corpo de Bombeiros (COBOM) quando em cidades com este serviço. Obs.: Em caso de produtos perigosos isole o local e mantenha distância. 4. INFORMAÇÕES ÚTEIS - Ao ligar para o resgate tenha em mente as seguintes informações: a. Localização exata do acidente (nome da rua, número e ponto de referência); b. Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atropelamento); c. Quantos veículos envolvidos; d. Se há vazamento de combustíveis ou produtos perigosos; e. Número aproximado de vítimas, lesões aparentes e se há pessoas presas às ferragens. 5. PRIORIDADE DE SOCORRO – não deve ser estabelecida considerando a idade ou sexo da vítima. Dentre as vítimas com traumas graves faça uma relação entre o risco de morte e a possibilidade de atendimento pelo socorrista. Realize a análise primária das vítimas e estabeleça a prioridade de socorro conforme relação a seguir: 1º. Vítimas inconscientes (avalie o estado de consciência da vítima); 2º. Vítimas com parada respiratória (avalie se a vítima respira); 3º. Vítimas com parada cardíaca (verifique a pulsação da vítima – melhor artéria é a carótida no pescoço) 4º. Vítima com hemorragia (identifique sangramentos abundantes). 6. SINAIS VITAIS – São parâmetros que servem para avaliar o quadro clínico da vítima. Os mais comuns são: a. Respiração – o normal para um adulto está entre 16 e 20 movimentos respiratórios por minuto (MRPM); b. Pulsação – o normal para um adulto está entre 60 e 80 batimentos por minuto (BPM); c. Pressão arterial – o normal para um adulto é 120x80 (MMHG). Difícil de ser constatado pelo socorrista. d. Temperatura Corporal – considerada normal, para qualquer idade, índices entre 36° e 37°. Não sofre variação com a idade. 7. PARADA RESPIRATÓRIA – em acidentes de trânsito, normalmente ocorre por dois motivos: a. Contração muscular – ocorre em razão da pancada sofrida no diafragma. Afrouxe a roupa da vítima no pescoço, peito e cintura. Mantenha a circulação de ar corrente. Alongue os membros superiores e inferiores da vítima para descontrair a musculatura (caso não haja fraturas). b. Obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) – pode ocorrer por materiais como próteses dentárias, secreções, sangue coagulado ou alguma coisa que a vítima pudesse estar comendo. Promova a imediata desobstrução e, caso a vítima não restabeleça a respiração natural, dê início à manobra de reanimação artificial (boca a boca). Obs.: Técnica “boca a boca” em adultos ou “boca a boca-nariz” em bebês: a. Incline a cabeça da vítima para que a língua descole da glote e aumente a passagem de ar; b. Pressione as narinas da vítima, utilizando os dedos indicador e polegar; c. Coloque a boca sobre a da vítima e sopre o ar para dentro dela até perceber que o seu tórax ou abdome se eleva. d. Retire sua boca de sobre a da vítima e deixe-a expirar o ar livremente. e. Repita esta manobra cerca de 12 a 15 vezes por minuto e persista com a manobra até a chegada do socorro. 8. PUPILA – conhecida como “meninas dos olhos” é um ponto escuro no centro do olho. Quando expostas à luz ficam contraídas (miose) e ao escuro ficam dilatadas (midríase). Numa parada cardíaca as pupilas ficam dilatadas.

9. PARADA CARDÍACA – é a ausência de batimentos cardíacos (pulsação). Proceda da seguinte forma:
a. Coloque a vítima em decúbito dorsal (de costas para o chão) e localize o osso chamado “Esterno” (no centro do peito);
b. Utilize a base das mãos (mãos sobrepostas) para comprimir sobre a metade inferior do osso;
c. A compressão deve ser rápida e forte. A força depende da estrutura física da vítima (em bebês utilize apenas dois dedos);
d. Execute esta manobra cerca de 60 vezes por minuto. Persista com a manobra até a chegada do resgate.
10. MONBRAS DE RESSUCITAÇÃO CÁRDIO-RESPIRATÓRIA (RCP) – em caso de parada cardíaca e respiratória simultaneamente, dê
início às manobras de ressuscitação, observando os seguintes procedimentos:
a. Apenas um socorrista – mantenha um ritmo de 30 compressões para duas insuflações (30 por 2).
b. Sendo dois socorristas – o ritmo deve ser de 5 compressões para cada insuflação (5 por 1).
c. Em crianças e bebês o ritmo será sempre de 5 compressões para cada insuflação (5 por 1).
11. HEMORRAGIA – é a perda de sangue devido ao rompimento de uma artéria, veia ou vaso sanguíneo. Quando proveniente de
uma artéria chama-se “hemorragia arterial” (mais perigosa e difícil de ser controlada). Se proveniente de uma veia chama-se
“hemorragia venosa”. As hemorragias podem ser internas ou externas.
a. Nas hemorragias internas - A vítima apresenta sintomas como palidez, ânsia de sede, queda de pressão arterial e baixa
temperatura corporal. O socorrista deve limitar-se a lateralizar a cabeça da vítima de maneira a evitar uma possível asfixia
em razão da formação de coágulo sanguíneo nas vias aéreas. É obrigatório o atendimento médico.
Obs.: nas hemorragias nasais coloque a vítima com a cabeça abaixada para frente e faça compressão com os dedos, polegar e
indicador, por cerca de 10 minutos. Também é adequado fazer compressa encharcada em água gelada e aplicação de
bolsa de gelo sobre as narinas. Neste caso, nem sempre será necessário o atendimento médico.
b. Nas hemorragias externas deve-se fazer compressão sobre o ferimento utilizando uma compressa limpa (pano, gaze,
camisa, toalha e outros). Não utilizar técnicas domésticas como: colocar açúcar, sal, pó de café, cinza e outras. As técnicas
de “garroteamento” e “torniquete” só podem ser utilizadas por profissionais.
12. FEBRE ou HIPOTERMIA – se a vítima apresenta temperatura corporal acima de 37° dizemos que ela está com “febre”. Se a
temperatura tiver abaixo de 36° considera-se “hipotermia”.
a. Em caso de febre – desagasalhe a vítima; se possível dê banho de imersão na temperatura corporal; faça compressas frias
na testa, axilas e pescoço. Em nenhuma hipótese ofereça medicamentos antitérmicos.
b. Em caso de hipotermia – agasalhe a vítima; mantenha-la aquecida.
13. LESÕES NA COLUNA – para diagnosticar possíveis lesões nesta região provoque estímulos físicos na vítima, para testar sua
capacidade de mobilidade e sensibilidade. Caso suspeite de lesão, a primeira providência é imobilizar a região do pescoço utilizando,
para isso, um colar cervical (mesmo que seja improvisado). Se necessário transportá-la, faça isso utilizando uma maca, porta, tábua
ou qualquer outro material que permita a imobilização total da vítima. Todo cuidado pode ser pouco nesta situação, pois uma lesão
na coluna pode provocar traumas irreversíveis, deixando a vítima permanentemente paraplégica.
14. FRATURAS, ENTORSES ou LUXAÇÕES – são as lesões mais comuns em acidentes de trânsito. Qualquer delas deve ser tratada
com a imobilização da região afetada. Faça compressas geladas no local para amenizar a dor e o inchaço. Em caso de fraturas
expostas (quando o osso rompe a pele e fica exposto) faça um curativo sobre o ferimento e proceda como nas fraturas fechadas.
Obs.: Não é adequada qualquer tentativa de recolocar o osso ou membro fraturado na posição natural.
15. APLICAÇÃO DE BANDAGEM – bandagem é o mesmo que ataduras. Podem ser utilizadas para fixar um curativo; numa
imobilização de fratura ou conter provisoriamente uma parte do corpo. Na falta de ataduras podem ser utilizadas tiras limpas de um
lençol ou outro tecido qualquer. Ao aplicar a bandagem devem ser observados os seguintes procedimentos:
a. A região deve estar limpa e os músculos relaxados;
b. Começar a enfaixar da extremidade para o centro (de baixo para cima);
c. Enfaixar da esquerda para a direita.
16. AMPUTAÇÃO DE MEMBRO – caso a vítima sofra amputação em qualquer de seus membros, o procedimento correto é pegar a
parte amputada, colocá-la dentro de um saco plástico, e rapidamente acomodá-la num recipiente com gelo. Não é adequado que o
membro amputado tenha contato direto com o gelo, sob o risco de queimar os ligamentos e impossibilitar à re-implantação.
17. QUEIMADURAS – podem ser de 1º, 2º ou 3º graus. Se a vítima estiver em chamas, use o método de abafamento para conter o
fogo. Retire toda a roupa onde foi atingida pelo fogo sem puxar as partes aderidas ao ferimento. Retire também anéis, braceletes,
pulseiras e outros materiais que possam apertar em caso de edema (inchaço). Cubra a queimadura com algo não aderente (plástico)
e mantenha sob a água para amenizar a dor. Nunca aplique qualquer medicamento.

Elaborado por: Ronaldo Cardoso e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net
Fabiana Matheus e-mail: fabiana@autoescolaonline.net Página 3

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Excelente dica para evitar acidentes no trânsito!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Aula de Direção – O que será Avaliado


O QUE SERÁ AVALIADO
Auto-AvaliacaoA maioria dos alunos, senão todos, treina: Baliza, controle de embreagem, marcha à ré, alinhamento ao meio fio e mais um monte de manobras sem, na verdade, saber o que exatamente lhe será cobrado na hora de seu exame prático de direção. Claro que isso é muito mais uma falha do Instrutor do que propriamente do aluno. Mas como não estamos aqui para mostrar as falhas, e sim a solução, vejamos acerca deste assunto:


O que diz a Lei. A Resolução 168 do Contran estabelece, exatamente, quais são os itens a serem avaliados. Por ser uma Resolução do Contran, tem sua aplicabilidade válida em TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, ou seja, não adianta vir com aquela conversa de que “em sua Cidade não é assim”. Existem parâmetros estabelecidos em Lei e isso deve ser respeitado em qualquer lugar do Brasil, indistintamente. Qualquer coisa diferente do que será mostrado a seguir, deve ser contestado junto ao DETRAN de seu Estado.
Para ser aprovado no exame de direção… O aluno NÃO PODERÁ cometer FALTAS ELIMINATÓRIAS ou EXCEDER a três (3) pontos negativos, calculados com base nos seguintes critérios:
  • Uma Falta Eliminatória – Reprovado
  • Cada Falta Grave – 3 Pontos Negativos
  • Cada Falta Média – 2 Pontos Negativos
  • Cada Falta Leve – 1 Ponto Negativo
FALTAS ELIMINATÓRIAS
  • desobedecer à sinalização semafórica ou de parada obrigatória;
  • avançar sobre o meio fio;
  • não colocar o veículo na área balizada, em no máximo três tentativas, no tempo estabelecido;
  • avançar sobre o balizamento demarcado quando do estacionamento do veículo na vaga;
  • transitar em contramão de direção;
  • não completar a realização de todas as etapas do exame;
  • avançar a via preferencial;
  • provocar acidente durante a realização do exame;
  • exceder a velocidade regulamentada para a via;
  • cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza gravíssima.
FALTAS GRAVES
  • desobedecer à sinalização da via, ou ao agente da autoridade de trânsito;
  • não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança de direção;
  • não dar preferência de passagem ao pedestre que estiver atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo, ou ainda quando o pedestre não haja concluído a travessia, mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;
  • manter a porta do veículo aberta ou semi-aberta durante o percurso da prova ou parte dele;
  • não sinalizar com antecedência a manobra pretendida ou sinalizá-la incorretamente;
  • não usar devidamente o cinto de segurança;
  • perder o controle da direção do veículo em movimento;
  • cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza grave.
FALTAS MÉDIAS
  • executar o percurso da prova, no todo ou parte dele, sem estar o freio de mão inteiramente livre;
  • trafegar em velocidade inadequada para as condições adversas do local, da circulação, do veículo e do clima;
  • interromper o funcionamento do motor, sem justa razão, após o início da prova;
  • fazer conversão incorretamente;
  • usar buzina sem necessidade ou em local proibido;
  • desengrenar o veículo nos declives;
  • colocar o veículo em movimento, sem observar as cautelas necessárias;
  • usar o pedal da embreagem, antes de usar o pedal de freio nas frenagens;
  • entrar nas curvas com a engrenagem de tração do veículo em ponto neutro;
  • engrenar ou utilizar as marchas de maneira incorreta, durante o percurso;
  • cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza média.
FALTAS LEVES
  • provocar movimentos irregulares no veículo, sem motivo justificado;
  • ajustar incorretamente o banco do veículo destinado ao condutor;
  • não ajustar devidamente os espelhos retrovisores;
  • apoiar o pé no pedal da embreagem com o veículo engrenado e em movimento;
  • utilizar ou Interpretar incorretamente os instrumentos do painel do veículo;
  • dar partida ao veículo com a engrenagem de tração ligada;
  • tentar movimentar o veículo, com a engrenagem de tração em ponto neutro;
  • cometer qualquer outra infração de natureza leve.
Com quais faltas devemos nos preocupar mais. Conhecidas as faltas e suas respectivas gravidades, peço que atentem para aquelas que estão destacadas pela cor vermelha. Estas são as FALTAS MAIS COMETIDAS durante os exames de direção e também as responsáveis por 99% das reprovações. Portanto, PRESTEM MUITA ATENÇÃO nestas faltas. Peça ao seu instrutor para lhe instruir o máximo possível e te avalie, constantemente, em relação a elas.
Em nosso próximo encontro – “O que você não pode errar” – falaremos detalhadamente sobre cada uma das faltas destacadas neste artigo, procurando deixá-lo o mais preparado possível para seu exame de direção. Continuo recebendo SUGESTÕES de temas para escrevermos pra vocês. Participe, sua opinião será muito valiosa para nós. Até a próxima.
Prof. Ronaldo Cardoso
ronaldo@autoescolaonline.net