terça-feira, 6 de novembro de 2012

Simulador - obrigatório a partir de 2013!!!

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu, na última quarta-feira (31), que será obrigatório o uso do Simulador de Direção Veicular em todos os Centros de Formação de Condutores (Autoescolas) do país, para habilitação na categoria “B” (automóveis e comerciais leves).


Simulador - obrigatório a partir de 2013!!!

Autoescolas terão até o dia 30 de junho de 2013 para se adequar. Protótipo do simulador está exposto no Salão do Automóvel de São Paulo.


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu, na última quarta-feira (31), que será obrigatório o uso do Simulador de Direção Veicular em todos os Centros de Formação de Condutores (Autoescolas) do país, para habilitação na categoria “B” (automóveis e comerciais leves).



Serão cinco aulas de 30 minutos com conteúdo didático, como conceitos básicos de condução, marchas, aprendizado de circulação em avenidas, curvas, estradas, vias de tráfego, regras de segurança, congestionamento e em situações climáticas e de risco. Os futuros condutores só poderão utilizar o simulador após o cumprimento da carga relativa às aulas teóricas-técnicas, e antes da realização do exame teórico.



As aulas serão ministradas pelo instrutor de trânsito, o diretor de ensino, ou o diretor geral do Centro de Formação de Condutores (CFC), que deverá acompanhar e supervisionar de perto cada candidato. O equipamento poderá ter o seu uso compartilhado por um ou mais autoescolas.

De acordo com comunicado do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), as autoescolas terão até o dia 30 de junho de 2013 para se adequar às normas estipuladas para o uso do equipamento. O objetivo é utilizar a tecnologia para qualificar a formação de novos condutores e ter mais segurança no trânsito.

Conforme estabelecido pelo Contran, a simulação na prática de direção veicular deverá ser ministrada em equipamentos homologados pelo Denatran, sob a fiscalização dos órgãos executivos estaduais de trânsito e do Distrito Federal.

Simulador está no Salão de SP

O protótipo do simulador está no estande do Ministério das Cidades, no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo (foto), para conscientizar os motoristas sobre a necessidade de cumprir as regras no trânsito. O estande é uma das ações da Campanha Permanente para Redução de Acidentes no Trânsito, do governo federal, para reduzir pela metade o número de mortes no trânsito até 2020.

“O simulador será mais um instrumento que qualificará o treinamento dos novos motoristas, para evitar acidentes nas ruas”, disse o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. A ideia é que o motorista se sinta mais seguro em dirigir o carro nas aulas práticas.

Para a implantação do simulador nas autoescolas, foi necessária alterações na Resolução Contran nº 168/2004, que institui as normas e procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos, e na Resolução Contran nº 358/2010, que trata de procedimentos de credenciamento de instituição ou entidades publicas ou privadas voltadas ao aprendizado de candidatos e condutores.(FONTEhttp://www.exatasolucoesconsultoria.com/2012/11/simulador-obrigatorio-partir-de-2013.html ).


Opinião

Todos os esforços feitos para a melhoria e qualidade do ensino e aprendizagem devem ser tratados como algo louvável. 

Utilizar cada vez mais recursos tecnológicos para promover a conscientização dos motoristas sobre a necessidade de cumprir as regras de trânsito, também deve ser tratado como algo louvável.

Afinal, é perceptível a mudança ocorrida no processo de ensino praticado nos Centros de Formação de Condutores pelos Instrutores de Legislação, Diretores de Ensino através de  aulas práticas,  recursos multimídia, projetores, vídeos de sites especializados e outros aparatos mais.

Um simulador, tendo o seu propósito de auxiliar, promover simulações e experiências ao aluno antes de iniciar a prática de direção, também irá contribuir muito com o processo de aprendizagem, facilitando e minimizando os riscos inerentes das aulas práticas para o aluno, o instrutor e cidadãos no trânsito.

Mas, uma dúvida paira sobre os proprietários de CFC's:

Os CFC's são micro empresas, geralmente administradas pelos seus proprietários mais pelo conhecimento técnico do que realmente pelo conhecimento gerencial. 

Geralmente, são empresas que tentam sobreviver a cada ano para conseguir atender às exigências sempre impostas para a renovação do alvará. Agindo assim essas empresas acabam deixando de lado as ferramentas imprescindíveis à uma boa administração; como planejamento, organização, controle, direção, designação. Esse tipo de comportamento é peculiar neste setor, são tantas as imposições, que falta tempo e energia para pensar na própria empresa.

Pensar na própria empresa, significa minimamente, aplicar as funções básicas da Administração, se planejar, controlar os seus custos, focar no mercado, atender bem os seus alunos,  clientes e focar no seu objetivo de formar um cidadão no trânsito. Indo um pouquinho mais além, é saber não de forma intuitiva e sim técnica, se mais este aparato e exigência irá trazer retorno para empresa e em quanto tempo. 

As empresas poderão aumentar os seus preços? O mercado pagará por isso? Qual o tempo mínimo para o retorno deste investimento?  Existe mão de obra farta no mercado? Como investir mais no processo de qualificação dos funcionários? Depois desse processo, a carga horária das aulas práticas não deveriam ser aumentadas também para desenvolver ainda mais a prática e habilidade do aluno dentro do ambiente e sistema trânsito? 

Entendo que esta prestação de serviço deva sim seguir em uma via de mão dupla, preocupado com a melhoria no processo de aprendizagem;  tendo o foco de termos motoristas mais conscientes, preocupados com a vida, com o respeito mútuo no trânsito; mas também, um amparo e respeito maior para com esses profissionais e proprietários destas empresas, que tanto fazem por cada cidadão. 

Primar pela vida, formar condutores, melhorar o processo de aprendizagem é responsabilidade de todos nós, profissionais ou não do trânsito, mas não podemos esquecer que é de inteira e total responsabilidade do nosso governo amparar a sociedade com mais campanhas educativas, com a melhoria da infra-estrutura das cidades e rodovias, assim como, aumentar a fiscalização. 
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