terça-feira, 31 de julho de 2012

CENTEC CONTRATA DOCENTES


UNIDADE: BELO HORIZONTE
ENVIAR CURRÍCULO PARA: mauriciopontello@gmail.com
NECESSÁRIO:
Ensino Superior Completo
CNH Categoria "D"
Curso na área de trânsito (Instrutor, Diretor, Examinador, etc)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Amigo Legal!!!


Respeite a vida!!!



Existe uma hora certa para deixar de dirigir?

Existe uma hora certa para deixar de dirigir?



A legislação brasileira não determina uma idade máxima para que o condutor deixe de dirigir, mas, especialistas em trânsito apontam as limitações físicas e os traumas psicológicos como as principais causas para que os vovôs e as vovós passem a andar, definitivamente, no banco do passageiro.Notícias Relacionadas29/07/2012 02:00:00Irene é vovó boa de volante Henrique Luelsdorf Júnior, instrutor teórico de uma autoescola de Maringá, afirma que, independente da idade, os candidatos a tirar a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passam por semelhantes avaliações psicológicas e de aptidão física e mental, que devem ser feitas em clínicas credenciadas pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). É na hora de renovar a CNH que a idade faz a diferença. Luelsdorf Júnior explica que motoristas com até 65 anos devem fazê-la pelo menos uma vez a cada cinco anos, enquanto que o prazo para os com mais de 65 anos é de três anos.Medo no volanteCleudenir Nasato, instrutor prático de direção, revela que a principal dificuldade encontrada pelos idosos é o preconceito dos demais motoristas."Existem condutores mais novos que até mesmo agridem verbalmente os mais velhos culpando-os pela lentidão do trânsito", descreve. Atitudes agressivas como essas são, segundo o instrutor prático de direção Bruno Beno Tenroller, a maior causa para que os idosos fiquem frágeis emocionalmente e, em alguns casos, desenvolvam medo excessivo de pegar no volante e abandonem de vez a direção. "Para evitar que isso ocorra só há uma saída: que a paciência e o respeito imperem", diz.LimitaçõesA insegurança não é o único motivador para que os idosos aposentem as carteiras de habilitação. Diminuição do reflexo e a falta de coordenação motora, menciona Tenroller, também contribuem para a redução da presença deles no trânsito, porém, grande parte das limitações físicas que acomete os idosos está relacionada à saúde dos olhos. De acordo com o oftalmologista Arthur Onofre Beltran, o sentido é mais afetado, porque, com o passar dos anos, o cristalino, que é a lente do globo ocular, perde a transparência e torna a visão mais difícil."A sensação é, ao olhar para superfícies brancas, que existem vários pontinhos pretos diante das vistas", relata. O especialista ainda elenca doenças como catarata e glaucoma, comuns na terceira idade, como fatores que impossibilitam a direção. "A catarata é tratada por meio de intervenção cirúrgica e o glaucoma é controlado por colírios ou cirurgias, dependendo do caso", destaca.Ele ressalta que sem tratamento é impossível dirigir com segurança.
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Saiba em que caso é possível acionar o Seguro DPVAT


O seguro é obrigatório para todos os proprietários de veículos automotores de via terrestre, porém garante benefícios a todas as vítimas de acidentes no trânsito em todo o território nacional, desde pedestres até motoristas, independendo de quem seja a culpa do sinistro. Entretanto, um detalhe importante que causa muitas dúvidas aos cidadãos é a cobertura do seguro.
Como explica o nome, o seguro cobre Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou seja, cobre apenas danos causados às pessoas envolvidas nos acidentes e não ao veículo. Este tipo de dano deve ser coberto pelo seguro contratado particularmente pelo dono do automóvel.
Desta maneira, em caso de o acidentado precisar de atendimento médico, o Seguro Obrigatório DPVAT garante o reembolso de despesas médicas e hospitalares em até R$ 2.700,00. Em casos de invalidez permanente causada pelo acidente, a vítima pode receber uma indenização de até R$ 13.500,00. Já no caso de morte, a família do acidentado também tem direito a uma indenização, esta no valor de R$ 13.500,00.
Contudo, se o motorista não estiver em dia com o pagamento do DPVAT e sofrer um acidente, o seguro não cobrirá seus danos pessoais, apenas das outras vítimas, sejam elas pedestres ou até mesmo os passageiros do carro.
As indenizações são pagas individualmente, sem depender do número de vítimas. A solicitação dos benefícios pode ser feita dentro de um período de três anos, tendo como partida a data do acidente. Depois de encaminhado, o pedido demora até 30 dias para ser resolvido.
Para consultar seu caso e dar entrada no pedido do Seguro, selecione seu perfil no site do DPVAT (www.dpvatsegurodotransito.com.br) ou entre em contato com um atendente pelo Serviço de Atendimento ao Cliente no 0800 022 12 04.

Contran atualiza normas de credenciamento de autoescolas e instrutores


Contran atualiza normas de credenciamento de autoescolas e instrutores

O Conselho Nacional de Trânsito publicou no dia 19, a Resolução 358, que trata do credenciamento de instituições destinadas ao processo de capacitação de candidatos, condutores e profissionais. A norma também atualiza as exigências para o exercício da atividade de instrutor, conforme regulamentou a Lei 12.302/2010.
Segundo a Lei 12.302, publicada em 2 de agosto de  2010, o instrutor de trânsito deve ter no mínimo 21 anos de idade, dois anos de habilitação e um ano na categoria “D” – o que tem provocado bastante polêmica-, ter concluído o ensino médio, não ter sofrido penalidade de cassação de CNH, não ter cometido nenhuma infração gravíssima nos últimos 60 dias e realizar curso de capacitação, de direção defensiva e primeiros socorros.
Em relação aos cursos de capacitação de diretor-geral, de diretor de ensino, examinador e instrutores, a Resolução 358 estabelece nova carga horária, com o objetivo de melhorar a formação desses profissionais. Segundo a Resolução, além do curso de capacitação, a cada cinco anos eles deverão realizar curso de atualização com carga horária de 20 horas aula.
Dentre as novidades para o credenciamento de profissionais e instituições está a exigência de nível superior para os examinadores e a apresentação de índice mínimo de 60% de aprovação dos candidatos, nos últimos doze meses, para a renovação do credenciamento do CFC.
Segundo a Resolução 358, o examinador de trânsito, credenciado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que não possuir formação de nível superior poderá ainda exercer a atividade pelo prazo de dois anos. As instituições ou entidades já credenciadas terão um ano para se adequarem as exigências de infraestrutura.
Já ouvi muitos instrutores reclamando das novas exigências, porém acredito que estas regras vêm para modernizar e aperfeiçoar o processo de formação de condutores. O Contran começou mexendo na base que são as autoescolas, os instrutores e os examinadores, porém acredito que muitas mudanças devem vir por aí. Não adianta mudar a autoescola e não mudar o funcionamento dos Detrans. Não adianta exigir e não fiscalizar.
Não podemos generalizar, pois existem muitos instrutores sérios e autoescolas corretas por aí. Percebe-se pelos comentários neste Blog que muitos estão mesmo preocupados em ensinar. Porém o que vemos também são pessoas que querem lucrar acima de tudo e de qualquer coisa, passando por cima de obediência a legislação, de respeito aos instrutores e da proposta de ensinar. É isso que tem que acabar.

Quem fala ao celular não presta atenção ao trânsito!


O blog de hoje é para quem acha que dirigir e falar um pouquinho ao celular “não dá nada”. Então, quero descrever um pouco sobre o funcionamento da nossa atenção quando estamos fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.
É muito interessante saber que nosso cérebro é capaz de selecionar intencionalmente algo que é importante e, então, prestar atenção só a isso.
Quando nos concentramos numa determinada ação, o nosso cérebro trabalha para processar e aproveitar o máximo de informações e utilizá-las para a sobrevivência do corpo. Ele trabalha melhor, quando se concentra e faz uma coisa de cada vez.
Sabendo disso, o que acontece quando usamos o celular? Usar este aparelho requer muito de nossa energia, concentração e atenção porque, ao atendermos o celular, a atenção passa a se concentrar no processo de escutar, imaginar, buscar informações da memória e pensar no que estamos ouvindo. Além disso, enquanto ouvimos, o cérebro procura por respostas e ainda traduz o que estamos pensando através da fala. Ufa! O processo é realmente complexo. Imagine tudo isso acontecendo enquanto você dirige!
Agora, o que acontece com nossa atenção enquanto dirigimos? Nós conduzimos o veículo e manuseamos os equipamentos com precisão (embreagem, freio, troca de marcha, direção, etc). Também mantemos a velocidade adequada e o veículo no centro da pista, sem ficar movimentando-o em zigue-zague. Enquanto dirigimos também VEMOS tudo ao nosso redor: veículos diversos, pedestres, animais. Utilizamos também nossa inteligência para prevenir as situações de risco e buscar alternativas imediatas para qualquer imprevisto. Os nossos olhos passeiam de um lado para outro, identificando placas, sinais horizontais na via, lombadas, semáforo e outras sinalizações.
De repente o celular toca, você o atende e sua atenção é direcionada automaticamente para uma ação muito importante: a comunicação. O alvo da atenção concentrada passa a ser “comunicar-se ao celular” e o trânsito fica em segundo plano. Basta o carro da frente frear de repente, uma criança atravessar na frente do seu veículo em movimento, um motociclista estar no seu ponto cego de visão, ou dar uma fechada, que o acidente ocorre. Isto acontece porque reagir corretamente e com segurança exige tempo para pensar, escolher alternativas e, então, agir. É simples assim!
A minha contribuição hoje é para alertar os motoristas que ainda não entenderam que NÃO SE DEVE ATENDER O CELULAR ENQUANTO DIRIGE, porque é uma infração de trânsito e um atentado contra a própria vida e a dos outros.
Aguardo sua opinião e até o próximo blog.

Uso de faróis baixos em rodovias poderá ser obrigatório


A Câmara analisa o Projeto de Lei 3522/12, do Senado Federal, que obriga o condutor a manter os faróis do veículo acesos, com luz baixa, nas rodovias.
Atualmente, a medida é apenas recomendada por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O autor da proposta, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), quer tornar a medida obrigatória. De acordo com o projeto, o não cumprimento da regra será considerado infração média, punida com multa.
“A iluminação é um elemento fundamental para a segurança do trânsito porque antecipa a visualização do veículo a uma distância maior”, afirmou o senador, na justificativa da proposta. “Desse modo, alerta o motorista sobre situações de risco, permitindo-lhe agir preventivamente no sentido de evitar acidentes”, complementou.
Segundo Eunício de Oliveira, estudo realizado na Holanda constatou que veículos que transitam de dia com o farol aceso têm 15% menos risco de se acidentarem.
O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), que hoje obriga o condutor a manter os faróis acesos, com luz baixa, apenas nos túneis, durante o dia; e nas vias iluminadas, durante a noite.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo e em regime de prioridade, será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Com informações da Agência Câmara

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Desrespeito a faixas exclusivas de ônibus rendem 41 multas diárias no DF 26/07/2012

Os brasilienses que desrespeitam as faixas exclusivas para ônibus, táxi e veículo de transporte escolar no Setor Policial Sul e na W3 Norte estão sendo multados. Desde segunda-feira, os rodoviários que invadirem as vias à esquerda levam quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa no valor de R$ 85 — de fevereiro a julho, houve 4.435 autuações contra esses condutores. Já os donos de carros de passeio que infringirem a proibição ganham três pontos na CNH e pagam R$ 53,20. Foram 3.112 motoristas, segundo o Departamento de Trânsito (Detran). A média de flagrantes, a partir da soma dos dois casos, é de 41,4 infrações por dia.A fiscalização nas vias W3 Sul e Norte e no Setor Policial Sul é feita pelo próprio Detran. No entanto, a eletrônica, específica para autuar o uso irregular das faixas exclusivas, ainda não foi instalada nas vias. O Correio passou ontem pouco mais de uma hora no Setor Policial e flagrou 16 carros, quatro motos e dois caminhões trafegando em afronta à regra. Das 10h40 às 12h, não havia agentes de trânsito no local. O desrespeito à sinalização também ocorre na Asa Norte, no entanto, com menos intensidade.

Sua placa pode estar clonada 26/07/2012


Sua placa pode estar clonada

Considerada uma das atividades criminosas mais “rentáveis”, uma vez que a fraude pode não ser descoberta, a clonagem de veículos vem crescendo no Brasil, sendo que a Bahia é o estado recordista de ocorrências, conforme o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/BA). Apesar de a Lei nº 12.037, de autoria do deputado Gilberto Brito (PR), assegurar mudança de placa para as vítimas, a maioria não consegue resolver a questão por problemas burocráticos. Após constatar clonagem, o proprietário legítimo reúne provas de defesa e o material é submetido à análise na Superintendência de Trânsito da cidade (Transalvador). Enquanto isso as vítimas continuam recebendo multas, perdendo pontos na carteira. Na maioria dos casos a clonagem, que pode ser total ou parcial, ocorre por encomenda e é realizada por quadrilhas especializadas. Feito o pedido, o ladrão “escolhe” o veículo e uma oficina clandestina confecciona a placa. Além dos proprietários legítimos sofrerem com multas frequentes, ainda podem correr riscos, uma vez que o carro clonado pode ser usado em outras práticas criminosas como assaltos, sequestros e assassinatos.   Baseado na lei sancionada pelo governador Jaques Wagner e publicada no Diário Oficial em dezembro de 2010, que “dispõe concessão de nova placa pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran/BA), ao proprietário de veículo automotor clonado”, um médico baiano luta para obtenção gratuita de uma nova placa. Através de investigação própria, ocorrida em dois anos, A.L.G. identificou o motorista que usa a placa falsa e entregou o endereço à polícia. Apesar disso, o criminoso circula livremente nas ruas de Periperi, onde reside, e o médico vive atormentado pelas multas, que recebe frequentemente.   De acordo com Adão Brandão, coordenador do setor de clonagem do Detran, a Lei 12.037 é exorbitante, pois altera o Código de Trânsito Brasileiro. “Segundo o Código, uma placa de automóvel é igual ao número de uma carteira de identidade e não pode ser alterada”, afirmou. Para obtenção de nova placa, Brandão explica que uma série de documentos precisa ser reunida pela vítima para provar a clonagem. “Se o proprietário receber multa de foto sensor, deve procurar o Detran para identificar qualquer diferença entre os veículos. Um boletim de ocorrência precisa ser registrado na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos assim como, apresentação do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, cópia da CNH, RG e CPF e fotos do veículo em ângulos diferentes”, explicou.   O próximo passo é marcar dia e hora para vistoria de clonagem, realizada no Detran. Gerado o laudo identificador do veículo verdadeiro, o proprietário faz um relatório que deve ser anexado aos demais documentos e enviado à Transalvador, onde é submetido à análise de caso. “Lá, será decidido se o relatório é aceito ou não”, afirma. Caso não seja aceito, o dono do veículo pode recolher, através de liminar judicial, e solicitar a troca da placa.   Sobre o caso do médico baiano, Brandão disse que é necessário saber em que situação anda o caso dele. “Geralmente o resultado da análise demora cerca de dois anos”, afirmou.    Bahia lidera o ranking   Apesar da falta de dados, a quantidade de motoristas que alegam clonagem de carros é alarmante. Mesmo esquivando-se da divulgação de dados, Adão Brandão afirmou que o recorde baiano nesta prática criminosa, divulgada em 2010, permanece o mesmo. “Temos muitos carros clonados. Não sei bem quantos carros são por mês, mais acho que cerca de 50. De qualquer forma, não quero arriscar”, disse, ressaltando que este crime não é restrito ao estado. “Existe em todo Brasil. Não é um problema só da Bahia”, afirmou.   De acordo com dados policiais, diariamente cerca de três ocorrências nesta modalidade de crime são registradas em Salvador. A Tribuna tentou contato com o titular da DFRV e a Transalvador para obter mais informações, mas não houve êxito.    Ainda segundo a polícia, o criminoso flagrado com carro clonado pode ser autuado por crime de estelionato e adulteração de sinal de identificação de veículo automotor.
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Multa para pedestres ainda depende de regulamentação

Multa para pedestres ainda depende de regulamentação



Passados quase 15 anos, legislação que previa penalidade não saiu do papel
As regras de trânsito não se aplicam apenas aos motoristas. Os pedestres que descumprem as normas estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) também estão sujeitos a multas e autuações. O problema é que embora essa penalidade esteja prevista em lei, na prática ela ainda não se aplica. Isso porque há 14 anos, desde quando o CTB foi instituído, os órgãos que atuam no controle de trânsito aguardam uma regulamentação por parte do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) sobre a forma como será aplicada a autuação de pedestres que descumpram as proibições estabelecidas na Lei Federal 9.503, de 23 de setembro de 1997.
De acordo com o artigo 254 do CTB, os pedestres são proibidos de permanecer ou andar na pista de rolamento; andar fora da faixa própria ou cruzar pistas de rolamento em viadutos, pontes e túneis; atravessar a via dentro das área de cruzamento; utilizar a via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, e desobedecer à sinalização de trânsito específica. As exceções valem apenas nos casos onde existe uma permissão específica em relação a essas restrições. A multa prevista para quem desobedecer essas proibições corresponde a 50% do valor da infração de natureza leve, o que corresponde a R$ 26,60.
Segundo a Urbes – Trânsito e Transporte, que é o órgão responsável pela fiscalização e aplicação de multas dentro dessa modalidade de infração, nenhum pedestre foi autuado em Sorocaba pelos agentes de trânsito porque até o momento o Contran não regulamentou a forma como ela será aplicada, não possibilitando a realização dessa autuação.
O engenheiro de Trânsito, Adalberto Nascimento, reconhece que a aplicabilidade da legislação no que se refere à multa de pedestres é muito complicada e é justamente por esse motivo que ainda hoje não foi regulamentada. Além dos custos operacionais para a emissão da multa, que não seriam cobertos pelo valor cobrado, ele afirma que a forma de abordagem e identificação do infrator, inclusive com o endereço para o envio da multa, seriam inconsistentes. “A não ser se cada pessoa tivesse um chip de identificação, mas o custo desse sistema seria ainda maior e completamente fora da realidade do nosso país”, comenta.
Campanhas educativas
Na avaliação do engenheiro, a educação para a o trânsito ainda é o caminho mais eficiente e barato para se reduzir o número de acidentes no trânsito. Mas para que isso ocorra, ele afirma, é preciso que esse trabalho não se limite a campanhas pontuais, como acontece com a Semana do Trânsito. “A educação para o trânsito deveria ser uma disciplina escolar, como já acontece em outros países, pois assim se cria uma cultura desde a infância de que essas regras devem ser respeitadas, tanto da parte do motorista quanto do pedestre”.
Nascimento afirma que embora muitos projetos de tráfego urbano contemplem todos os dispositivos de segurança para proteger o pedestre, como passarelas, faixas e semáforos, nem sempre eles são utilizados adequadamente. Como exemplo disso, ele cita os casos de atropelamentos ocorridos em rodovias, como na Raposo Tavares, em que pedestres são atropelados ao tentarem cruzar a pista. Outro ponto defendido por Adalberto Nascimento é que as campanhas de conscientização passem a mostrar imagens reais dos efeitos da imprudência no trânsito, tanto de pedestres como motoristas, para que as pessoas possam ser impactadas e passem a adotar uma postura mais preventiva.
A Urbes – Trânsito e Transportes informou que mantém campanhas de educação para o trânsito que incluem a orientação dos pedestres sobre a importância de realizar uma travessia segura. “A recomendação é de atenção, seja para pedestres ou condutores e, notadamente para condutores, que respeitem o limite de velocidade estabelecido, bem como para que evitem avançar o sinal de parada”, esclarece a Urbes em nota.
Pedestres reclamam
Apesar da ausência de regulamentação na aplicação de multas para pedestres, a maioria das pessoas afirma estar ciente das normas que devem ser obedecidas por quem caminha no trânsito e que procura seguir, mas que isso nem sempre é recíproco por parte os motoristas. A dona de casa Creuza de Campos, 65 anos, garante que sempre procura as faixas de pedestres ou um local seguro para atravessar a rua. Mas diz que, ainda assim, fica um pouco insegura ao atravessar o semáforo, mesmo quando ele fica vermelho para o tráfego de veículos. “Eu espero todos os carros pararem antes de atravessar, pois já vi muitos carros e motos avançarem mesmo com o sinal fechado”. Mas ela reconhece que muitas pessoas também abusam se arriscando nas travessias das ruas.
O aposentado José Carlos de Oliveira Machado, 58 anos, considera que o problema maior no trânsito é que as pessoas quando estão dirigindo esquecem que também são pedestres em muitas situações. “Se cada um fizesse a sua parte, certamente o número de acidentes reduziria bastante”. Como motorista, ele garante que procura ter esse comportamento que espera de outros condutores quando está caminhando pelas ruas. Ele não considera, porém, que a melhor solução não é a multa. “Já temos multas demais.”
Embora tenha conhecimento das infrações previstas por lei para os pedestres, a dona de casa Maria Aparecida Gomes, 39 anos, acredita que o maior problema que observa no trânsito da cidade ainda é a falta de respeito dos motoristas nas travessias de pedestres. Ela conta que tirou a sua habilitação quando morava na Espanha e fica impressionada com a diferença de comportamento no Brasil. “Na Espanha os motoristas são obrigados a parar na faixa de pedestre, mesmo quando não existe semáforo, além de dar preferência na passagem para os pedestres em cruzamentos”, cita. Quando está na direção, Maria diz que tenta seguir essas regras, mas que nem sempre consegue, pois corre o risco de ter a traseira do seu carro atingido por quem vem atrás. “Infelizmente é uma questão de comportamento coletivo que precisa ser revisto”, reclama.

Como evitar desgaste prematuro...


Como evitar desgaste prematuro dos pneus dos caminhões

Forma de dirigir, condições do solo e calibragem podem interferir no estado de conservação dos pneus.
Alguns hábitos dos motoristas podem garantir a segurança dos veículos, evitar o desgaste prematuro dos pneus e prolongar a vida útil do componente. Os pneus também merecem atenção especial dos motoristas, pois até a forma de dirigir pode implicar maior desgaste do componente. Direção mais agressiva, com arrancadas rápidas, freadas bruscas e curvas acentuadas em velocidade desgastam mais rapidamente os pneus. “O condutor que dirige com mais agressividade terá maior desgaste dos pneus”, afirma Osvaldo Peres, chefe de oficina da Tietê Veículos.
Outro fator que influencia na vida útil do pneu é o solo. “A condição do asfalto, mais ou menos abrasivo, e a carga transportada influem no estado do componente, bem como a calibragem”, disse Peres.
O chefe de oficina recomenda calibrar os pneus diariamente e com o veículo frio. “No entanto, como é inviável parar todos os dias para efetuar a calibragem, pode-se fazer semanalmente”, acrescenta. É preciso tomar cuidado, especialmente, com veículos de rodagem dupla. Um pneu não pode estar com calibre menor do que o outro. “O pneu com calibragem mais alta fica mais sobrecarregado de carga e consequentemente terá maior desgaste”, conclui.
Perfil da Tietê Veículos – A Tietê Veículos, empresa pertencente ao Grupo Comolatti,  figura na lista dos maiores revendedores MAN Latin America, sendo qualificada pela montadora instalada em Resende (RJ) como Dealer  Premium no “Dealer Premium”, programa de avaliação de desempenho dos concessionários que analisa 50 critérios nas áreas de  vendas, peças, serviços, treinamento, instalações e finanças. Também foi selecionada pela Revista Exame entre as 1.000 Melhores e Maiores do Varejo do Brasil.
A Tietê iniciou as operações em 1992 e possui quatro unidades, sendo três na Grande São Paulo (Zona Oeste, Via Anchieta e Guarulhos) e outra filial em Campinas.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Evite usar celular no trânsito. Além de atrapalhar, é perigoso. Compartilhe essa ideia!

Evite usar celular no trânsito. Além de atrapalhar, é perigoso. Compartilhe essa ideia!


Dia do Motorista



Dia do Motorista




Ó Senhor, dai-nos firmeza e vigilância nos muitos caminhos da vida em busca de trabalho, lazer, felicidade e realização. Todos somos caminhantes nas estradas deste mundo, acompanhai-nos constantemente para chegarmos ao destino sem acidentes e contratempos. Protegei, ó Senhor, os motoristas que conduzem os modernos meios de transportes. Que eles possam ser guiados por vosso Espírito, e assim ajam com sabedoria e respeitem as leis de trânsito. Protegei, ó Senhor, aqueles que caminham conosco e ajudai-nos a respeitar a todos, pedestres e transeuntes, agindo sempre com prudência. Protegei, ó Senhor, os jovens que dirigem e dai-lhes um coração sempre voltado à vida. Que possam descobrir vossa presença viva no mundo e respeitem a todos. Que cresçam sempre guiados pelo vosso Espírito para que sejam os protagonistas da nova sociedade do terceiro milênio. Confortai, ó Senhor, as famílias que perderam as pessoas queridas, vítimas do cruel trânsito brasileiro. Dai-lhes a esperança necessária para viverem em vossa presença sem condenação ou rancor. Que possamos, Senhor, descobrir vossa presença na natureza e um tudo o que nos rodeia, amando assim cada vez mais a vida.Amém!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Governo quer ampliar controle da velocidade no trânsito


Governo quer ampliar controle da velocidade no trânsito

Entre as medidas propostas no projeto está o controle da média de velocidade atingida pelo veículo em um percurso determinado, possibilitando que a fiscalização não seja apenas em locais únicos
A Câmara dos Deputados estuda ampliar as ferramentas de controle da velocidade nas estradas e outras vias públicas, incluindo a fiscalização do descumprimento dos limites máximos através do cálculo da velocidade média (cálculo entre a distância percorrida pelo veículo e o tempo decorrido) . Na prática, explica o deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), autor do projeto, além do habitual controle de velocidade num ponto específico da via por meio do radar, cria-se a possibilidade jurídica de monitorar a velocidade de um veículo num determinado percurso. Araújo acredita que a medida vai incrementar a eficiência da fiscalização do excesso de velocidade, o que, segundo ele, contribuirá significativamente para a redução do número e da gravidade dos acidentes de trânsito. O autor espera também que o projeto mude o comportamento do motorista, “pois a sensação de ter sua velocidade fiscalizada pontualmente e também por trechos produzirá um maior sentido de responsabilidade, aumentando a probabilidade percebida, ou seja, a percepção de que poderá sofrer punições, que é o que de fato influencia inicialmente a credibilidade das normas legais”. Edinho Araújo cita que o controle da velocidade média já é realidade em países da União Europeia, entre os quais Itália e Portugal. A medida desperta polêmica em todos os países, porém, diz o deputado, o fato é que a experiência internacional comprova a efetividade e o sucesso da metodologia. “A infração de excesso de velocidade é matriz geradora de outras infrações de trânsito, pois o condutor que a excede em geral comete outras infrações, como, por exemplo, deixar de guardar distância frontal de segurança entre o seu veículo e os demais”, alerta o parlamentar. O deputado cita também estudos que indicam que, mantendo inalterados outros fatores, uma redução de apenas 1 km/h nas velocidades médias praticadas podem reduzir em 3% os acidentes de trânsito e em 5% o número de mortos e vítimas graves. O projeto terá análise conclusiva das comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania. notícias relacionadas Anel Rodoviário de Belo Horizonte (MG) tem maior controle de velocidade DNIT homologa 11 lotes da licitação para a instalação de equipamentos de controle de velocidade Câmara analisa proposta que obriga ônibus interestaduais a terem visor de velocidade Governo quer mais facilidade no crédito a caminhoneiros para renovar frota de caminhões do país Projeto de Lei determina uso de limitador de velocidade em automóveis

Como fazer para tirar a carteira de motorista?


Ao completar 18 anos, a maioria dos jovens tem um grande sonho: tirar a CNH(Carteira Nacional de Habilitação). O órgão responsável é o Detran de cada estado. “Os jovens tem que ter a noção de que a CNH não é um direito de todos, é uma concessão que obtemos se estamos aptos a dirigir”, explica Elaine Sizilo, pedagoga, especialista em trânsito e consultora.
O primeiro passo é procurar uma autoescola (pesquise antes e escolha aquela que contenha um bom material didático e utilize de meios alternativos para seu estudo) com os seguintes documentos: original e cópia do RG, CPF, comprovante de residência e foto 3×4. É possível optar pelas categorias A (moto), B (CARRO).
A autoescola encaminhará à uma unidade do Detran mais próxima para que seja feito o cadastro das digitais (se o Estado já contar com o sistema de biometria), além de tirar foto. Em seguida, o futuro motorista faz exames médico e psicotécnico que avalia a visão, força muscular, coração, pulmão e saúde mental. Se passar, começam as aulas teóricas do CFC (Centro de Formação de Condutores).
Após o candidato completar as 45 horas/aula, ele conquista o certificado de conclusão do curso e está pronto para a prova teórica, que é aplicada pelo Detran. O candidato deve ter no mínimo 70% de acerto.
Passada esta etapa, começam as aulas práticas, que devem ter no mínimo 20 horas/aula, com pelo menos 4 horas/aula realizadas no período noturno. “É muito importante que o futuro condutor treine em condições adversas como à noite, com chuva, etc, pois só assim ele estará mais preparado para enfrentar a realidade do dia a dia no trânsito”, orienta Sizilo.
Concluído o curso prático é marcada a data para o tão temido exame final. Segundo a especialista Elaine Sizilo, nesta hora é importante ouvir o instrutor. “O professor é a pesssoa que mais conhece o processo e ele sabe a hora que o aluno está preparado ou não para enfrentar a prova prática”, afirma.
O processo, se não houver intercorrências, leva cerca de dois meses. O preço varia de estado para estado. “Segundo a nossa legislação, o candidato tem 12 meses para realizar todo o processo”, diz Sizilo.
Permissão Para Dirigir
O candidato que for aprovado em todas as etapas do processo de habilitação receberá a Permissão Para Dirigir, que é válida em todo território nacional, inclusive rodovias. “Essa dúvida é muito comum entre os recém-habilitados, mas ao contrário do que muitos imaginam, não há nada no Código de Trânsito Brasileiro que proíba o condutor com a PPD de dirigir em rodovias”, explica Sizilo. Porém, a especialista alerta sobre os perigos deste ato. “Pessoas que dirigem bem nas cidades nem sempre são bons condutores nas rodovias, quando estamos falando de condutores sem experiência, o risco é dobrado. Isso ocorre porque conduzir em estradas e rodovias exige uma experiência completamente diferente de conduzir em trânsito urbano”.
Se no período de um ano o condutor não cometer infrações graves ou gravíssimas e nem reincidir em multa por infração média, ele terá direito a CNH. Caso contrário, terá que reiniciar todo processo de habilitação.







Multa poderá ser trocada por advertência


Multa poderá ser trocada por advertência



Possibilidade está prevista em resolução que entra em vigor em janeiro de 2013 e vale para infrações leves ou médias. Cada órgão de trânsito tem autonomia para avaliar a questão
O condutor estaciona em local proibido, mas, ao invés de pagar multa e contar pontos na carteira, recebe uma advertência por escrito. Essa pode ser uma realidade em muitos estados a partir de janeiro de 2013. Para tanto, o condutor não pode ser reincidente no mesmo tipo de infração nos últimos 12 meses. E o órgão competente precisa, ao considerar o histórico do infrator, entender que a providência terá cunho educativo. Caso contrário, a multa continua sendo a opção e é aplicada.
A situação acima está prevista como uma possibilidade no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mas não era colocada em prática por falta de regulamentação. Recentemente, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou uma resolução, prevista para entrar em vigor em janeiro de 2013.
No entanto, os órgãos responsáveis pelo trânsito terão autonomia para decidir a aplicação dos itens previstos, explicou Jerry Dias, chefe da divisão de multas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e membro do Contran. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE), por meio da assessoria de comunicação, informa que não tem posição definida sobre a resolução, pois o tema ainda entrará na pauta do conselho administrativo.
Já para o chefe do núcleo de trânsito da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC), Arcelino Lima, a questão é delicada e depende do acesso dos órgãos ao banco de dados dos condutores do Brasil, para que seja possível saber quem são os costumeiros infratores.
A expectativa é de que o banco de dados fique pronto até o fim do ano. Jerry Dias, do Contran, explicou que a intenção da resolução é criar um procedimento padronizado e, com a integração das informações, será possível saber se o condutor “merece” uma advertência. Para Arcelino Lima, da AMC, seria necessário atualizar o sistema para atender às mudanças previstas.
Viés educativo
Jerry Dias reconheceu que há uma discussão sobre a possibilidade da resolução estimular mais infrações e multas, no entanto, lembrou que a decisão sobre a penalidade levará em conta a postura do condutor no trânsito, pois tem um viés educativo. “A resolução é uma consolidação da necessidade de um debate, um incentivo à mudança de comportamento”, defende.
Para Ana Maria Caetano, que dirige há 15 anos e nunca foi multada, a medida não trará benefícios para o trânsito. “O povo só vai na multa e, mesmo assim, a gente ainda vê tanta barbaridade. Se estiver errado, tem que multar mesmo”, argumenta.
Ari dos Santos, que dirige há dois anos, discorda, lembrando que a medida poderia ser benéfica, pois“só multa não está resolvendo. Seria uma maneira de dar uma segunda chance para quem não estivesse errando”, aponta. Argumento parecido com o de Francisco José de Souza, 46, que foi taxista durante muito tempo. “Se a pessoa não foi multada no último ano é porque é responsável. Para esses, seria uma boa”, opina.
Entenda a notícia
O artigo já existia no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mas sem regulamentação. A partir da resolução do Contran, que entrará em vigor em 2013, os órgãos poderão decidir a aplicabilidade da medida.
O que diz a Lei
Código de Trânsito Brasileiro (CTB)
Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.
Resolução 404
Art. 9º. Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a autoridade de trânsito, nos termos do art. 267 do CTB, poderá, de ofício ou por solicitação do interessado, aplicar a Penalidade de Advertência por Escrito, na qual deverão constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em regulamentação específica.

Policiamento de trânsito poderá ser exclusividade da Polícia Militar


Policiamento de trânsito poderá ser exclusividade da Polícia Militar

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3477/12, do deputado William Dib (PSDB-SP), que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB – 9.503/97) para tornar explícitas as competências das polícias militares dos estados e do Distrito Federal como integrantes do sistema nacional de trânsito. Atualmente, o CTB estabelece que cabe às polícias militares executar a fiscalização de trânsito, por meio de convênio com o órgão executivo de trânsito, simultaneamente com os demais agentes credenciados.
O autor argumenta que, por envolver a preservação da ordem pública, o policiamento ostensivo, inclusive de trânsito, deve ser exercido exclusivamente pelas polícias militares dos estados e do Distrito Federal. Ele sustenta que os próprios currículos dos cursos de formação das polícias militares costumam conferir atenção especial ao policiamento e à fiscalização de trânsito. “É muito comum também a estrutura organizacional das polícias militares possuir unidades especializadas em trânsito”, disse Dib.
A proposta torna explícito no CTB que caberá às polícias militares dos estados e do Distrito Federal as seguintes atribuições:
- cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de procedimento de trânsito;
- exercer, com exclusividade, a polícia ostensiva para o trânsito nas rodovias estaduais e vias urbanas;
- elaborar e encaminhar aos órgãos competentes os boletins de ocorrências relativos aos acidentes de trânsito;
- coletar e tabular os dados estatísticos de acidentes de trânsito;
- implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;
- articular-se com os demais órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob a coordenação do CETRAN da respectiva unidade da Federação;
- elaborar o auto de infração de trânsito e encaminhar ao órgão com competência circunscricional sobre a via.
- exercer outras atribuições mediante convênio com o respectivo órgão do sistema nacional de trânsito.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

“Quem Faz o Trânsito Sou Eu".


realizacao
O cenário do trânsito atual não é nada animador. Segundo dados do Denatran morrem por ano mais de 37 mil brasileiros vítimas de acidentes. Este número, porém, pode ser muito maior, pois são contabilizados apenas aqueles que morrem no local do acidente. Especialistas estimam que esse número chegue a 80 mil brasileiros mortos no trânsito. A dor maior é das famílias que perdem parentes ou que têm que conviver com vítimas que ficam com sequelas graves.
Segundo pesquisa da Seguradora Líder, responsável pela administração do consórcio de seguradoras que operam no Seguro Obrigatório de Veículos Automotores (DPVAT), nos primeiros seis meses deste ano foram pagas 165.111 indenizações, o equivalente a 1.321 ao dia (útil). Em valores, os desembolsos alcançaram R$ 1,1 bilhão. Outro dado do levantamento indica que a grande maioria das pessoas vitimadas no trânsito ficou de alguma forma inválida: 65% do total.
Para mudar esta realidade ou pelo menos amenizá-la, a sociedade deve ser mobilizada, começando pelos órgãos que têm responsabilidade direta sobre o trânsito e estendendo-se para todos os cidadãos. Com base nessa afirmação, o Portal do Trânsito criou a Campanha “Quem Faz o Trânsito Sou Eu".
O objetivo da campanha é mostrar que é possível mudar a realidade trágica do nosso trânsito, basta olhar para si mesmo e transformar pequenas atitudes no dia a dia erradicando comportamentos que levem a situações de risco.
Mostraremos que a redução geral dos números de acidentes e mortos no trânsito pode começar com o indivíduo e assim contaminar a sociedade como um todo. Se você conseguir evitar um acidente, você estará contribuindo e muito com o resultado geral.




Morte do especialista em trânsito Paulo Ademar.


Morte do especialista em trânsito Paulo Ademar


Ontem,dia 23 de julho de 2012, perdemos mais um "convertido" como diz meu amigo J. Pedro Corrêa. Perdemos um convencido que de que ao trânsito do nosso país falta assumirmos nossas responsabilidades. 

Que falta ao trânsito do nosso país um compromisso com a vida. Falta às nossas autoridades pararem de olhar para os seus próprios umbigos e perceber que vale mais a pena investir em segurança e educação do que gastar com tantas mortes. Falta aos gestores perceberem o quanto a violência no trânsito é democrática: ela não escolhe quem vai levar. Não depende de classe social, raça ou nível de escolaridade. Nem mesmo se você é um especialista no assunto. 

Paulo Ademar foi um estudioso. Uma pessoa que lutou e buscou na sua profissão transformar vidas. Até quando vamos esperar por mais seriedade e um verdadeiro compromisso com a segurança das nossas vias, com a educação das nossas crianças, com a formação dos nossos condutores e principalmente com a valorização da vida?

Estamos tristes com mais essa perda, sabendo que nosso trabalho continua e que o seu trabalho, Paulo será lembrado. Que Deus dê à sua família o conforto que precisam.





quinta-feira, 19 de julho de 2012

Fiquem atentos!!!
...Realize o círculo de segurança antes de sair com o carro.
Veja essa foto,é forte,mas, necessário...










Projeto amplia controle da velocidade no trânsito

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3152/12, do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), que amplia as possibilidades de controle da velocidade nas estradas e outras vias públicas, incluindo a fiscalização do descumprimento dos limites máximos através do cálculo da “velocidade média” – a razão entre a distância percorrida pelo veículo e o tempo decorrido.
Na prática, explica o deputado, além do habitual controle de velocidade num ponto específico da via dotado de medidor de velocidade, cria-se a possibilidade jurídica de monitorar a velocidade de um veículo num determinado percurso. A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
Edinho Araújo prevê que o projeto vai incrementar a eficiência da fiscalização do excesso de velocidade, o que contribuirá significativamente para a redução do número e da gravidade dos acidentes de trânsito.
Mudança de comportamento
O autor espera também que o projeto mude o comportamento do motorista, “pois a sensação de ter sua velocidade fiscalizada pontualmente e também por trechos produzirá um maior sentido de responsabilidade, aumentando a probabilidade percebida, ou seja, a percepção de que poderá sofrer punições, que é o que de fato influencia inicialmente a credibilidade das normas legais”.
Edinho Araújo cita que o controle da “velocidade média” já é realidade em países da União Europeia, entre os quais Itália e Portugal. A medida desperta polêmica em todos os países, porém, diz o deputado, o fato é que a experiência internacional comprova a efetividade e o sucesso da metodologia.
Metas da ONU
Pelo projeto, a infração de excesso de velocidade poderá ser caracterizada: por meio da aferição da velocidade instantânea desenvolvida pelo veículo no local da constatação; ou através do cálculo da velocidade média, constituído pela razão entre a distância percorrida pelo veículo na via e o tempo decorrido. É considerado local do cometimento da infração e o local do término do percurso controlado.
O deputado argumenta que o projeto pode ajudar o Brasil a diminuir de forma significativa os acidentes de trânsito, e assim cumprir as metas da Década de Ações para a Segurança Viária (2011-2020), proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Evidências decorrentes de estudos científicos, acrescenta o deputado, alicerçam a convicção da comunidade técnica mundial de que o excesso de velocidade potencializa o risco do acidente e também a sua gravidade.
Matriz de infrações
“A infração de excesso de velocidade é matriz geradora de outras infrações de trânsito, pois o condutor que a excede em geral comete outras infrações, como, por exemplo, deixar de guardar distância frontal de segurança entre o seu veículo e os demais”, alerta Edinho Araújo.
Segundo o parlamentar, está comprovado que quanto maior é a dispersão das velocidades entre os veículos, circulando numa mesma corrente de tráfego, maior é o risco de acidentes. O deputado cita também estudos que indicam que, mantendo inalterados outros fatores, uma redução de apenas 1 km/h nas velocidades médias praticadas podem reduzir em 3% os acidentes de trânsito e em 5% o número de mortos e vítimas graves.
Tramitação
O projeto terá análise conclusiva das comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Novidade: carros de autoescolas com câmeras

Notícia veiculada na mídia esta semana me chamou atenção: portaria do Detran-RJ, determinou a instalação de três câmeras, com microfones embutidos, nos veículos das autoescolas do estado.
A medida, que entraria em vigor no primeiro dia do mês que vem, foi adiada. Agora, só a partir de 1º de outubro é que as provas práticas de direção serão vigiadas.
O objetivo da Portaria é simples e certeiro, visa evitar fraudes nos exames como tentativas de suborno, ameaças e má conduta dos avaliadores. A novidade vai permitir que os reprovados possam reivindicar, em até cinco anos, a reavaliação do exame com base nas imagens gravadas. Uma das câmeras vai gravar o condutor e o examinador de frente, a segunda vai proporcionar uma visão a partir do lado direito do carro e a terceira vai mostrar os dois ocupantes do veículo de costas.
Acho isso muito justo e acredito que o Brasil inteiro deveria adotar este modelo. Recebo muitos e-mails com reclamações de candidatos à Primeira Habilitação que sentiram-se injustiçados no exame prático. Houve um relato, por exemplo, de que examinadores chegam a inventar faltas cometidas pelo candidato com a única intenção de reprová-los. Com este recurso, ficaria fácil comprovar este tipo de abuso.
Claro que não dá para generalizar, pois muitos candidatos, por desconhecimento da legislação, interpretam de maneira equivocada as ações dos examinadores. A câmera, nesse caso, permitiria enxergar o fato por ambos os lados.
Outra ideia para utilização destas gravações: para o candidato que reprovar, as imagens poderiam servir como aprendizado. Explico: o instrutor pode mostrar o vídeo e retomar os pontos fracos apresentados pelo candidato. Pode também diagnosticar possíveis riscos a que está exposto este futuro condutor e trabalhar para atenuá-los e assim por diante, vale a criatividade do professor e do CFC.
Parabéns pela iniciativa!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO(CNH)


Para que se possa conduzir um veículo em qualquer parte do Brasil é necessário adquirir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), popularmente conhecida como “carteira de motorista“. Este documento atesta a aptidão de um cidadão para conduzir um veículo motorizado, tal como uma motocicleta, carro, caminhão ou um ônibus e, é de porte obrigatório. As CNHs são concedidas somente para pessoas alfabetizadas com mais de 18 anos de idade, que passam por alguns processos de formação até estarem aptas para enfrentar o trânsito brasileiro sozinhas.
Em 1987, a carteira nacional de habilitação chamava-se PGU, que ao contrário do modelo de habilitação atual, continha poucas informações, não havia foto, e era obrigatório apresentar a identidade juntamente com a CNH antiga. Hoje, a CNH é válida em todo território nacional como documento de identidade, isto porque ela contém fotografia,  número da identidade e o CPF do condutor.
O DETRAN (Departamento Nacional de Trânsito) é o órgão responsável por emitir a CNH. Para possuir este documento, o candidato deverá passar por exames de aptidão física e mental, ter aulas teóricas, ser aprovado no exame teórico (acertar no mínimo 21 questões de 30), participar das aulas práticas acompanhadas por um instrutor e ser aprovado no exame prático. Ao candidato aprovado na prova prática de direção veicular será conferida a Permissão Para Dirigir (PPD). Após o período de validade desta, não tendo o condutor cometido infrações graves, será conferida a CNH.
Os indivíduos que desejam adquirir a carteira nacional de habilitação poderão habilitar-se nas seguintes categorias:
  • Categoria A: Esta categoria permite que motoristas conduzam veículos motorizados de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral ( motonetas, motocicletas, triciclos, etc.).
  • Categoria B: Condutor de veículo motorizado, exceto os da categoria A, cujo peso bruto total não exceda a 3.500 kg, e cuja capacidade seja de no máximo oito passageiros, sem contar o motorista.
  • Categoria C: Para habilitar-se nesta categoria, o condutor deverá estar habilitado no mínimo há um ano na categoria B, podendo dirigir veículo motorizado para transporte de passageiros até oito lugares, sem contar o condutor, ou de carga cujo peso bruto total exceda a 3.500kg.
  • Categoria D: Para habilitar-se nesta categoria, o condutor deverá ser maior de 21 anos, ser habilitado há, no mínimo, dois anos na categoria B ou um ano na categoria C, podendo dirigir veículo motorizado com capacidade para mais de oito passageiros, sem contar o motorista.
  • Categoria E: Esta categoria exige que o motorista também seja maior de 21 anos, seja habilitado no mínimo há um ano na categoria C, podendo dirigir combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D, cuja unidade acoplada ou articulada (reboque ou semi-reboque) tenha 6.500 kg de peso bruto total ou mais, ou cuja lotação ultrapasse 8 lugares, ou ainda que se enquadre na categoria trailler.
MOVIMENTO SOU GENTIL BH...
POR UM TRÂNSITO MAIS GENTIL!!



terça-feira, 17 de julho de 2012


Que medo…aulas teóricas à distância para Primeira Habilitação!


Notícia veiculada hoje, me deixou extremamente assustada.
Segundo a Agência Câmara, a Comissão de Viação e Transportes aprovou o projeto de lei 6.506/09 que permite que, nos cursos de formação de condutores, as aulas de direção defensiva, de conceitos básicos de proteção ao meio ambiente relacionados com o trânsito e de legislação de trânsito sejam realizados em modalidade não presencial, pela internet.
O objetivo, segundo o autor da proposta é a facilidade de acesso e os custos reduzidos.
Custos???????? Educação de trânsito, que pena que nem todos pensam assim, não é custo, é investimento. Investimento no indivíduo, na coletividade, na saúde, na sociedade, na prevenção, etc.

Sem falar no papel do instrutor. Eu aposto que bons instrutores, e já vi muitos por aí, não dão apenas aulas, não repassam apenas conteúdo, mas fazem o aluno refletir e se conscientizar dos perigos enfrentados nas ruas brasileiras. E isso não se aprende apenas nas aulas práticas, as aulas teóricas são muito importantes para a formação de cidadãos cada vez mais capacitados para enfrentar o trânsito. Tirar este facilitador do processo de habilitação não é apenas um perigo, é uma liberação para que os candidatos pensem apenas em passar na prova, mas não em realmente aprender.
O aperfeiçoamento no processo de formação de condutores não é somente um passo importante para a redução no número de acidentes e de mortos no trânsito brasileiro, é a aposta de muitos, que infelizmente, só tem contato com a educação de trânsito no Centro de Formação de Condutores.
Quero deixar claro, não sou contra a modernização deste processo, acredito que uma carga horária adicional complementar pela internet, poderia, inclusive forçar o candidato a estudar fora da sala de aula, o que seria positivo, mas para termos um curso inteiro à distância, precisaríamos primeiro mudar muito a mentalidade e a cultura do nosso povo. Até o próximo post!