segunda-feira, 25 de junho de 2012


RESOLUÇÃO 358 DO CONTRAN...
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO.


DOS CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES – CFC 
Art. 19. São exigências para o exercício das atividades dos profissionais destas 
instituições: 
I – Diretor Geral e Diretor de Ensino:  
a) no mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;  
b) curso superior completo;  
c) curso de capacitação específica para a atividade; 
d) no mínimo dois anos de habilitação.  
II – Instrutor de Trânsito: 
a) no mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;  
b) curso de ensino médio completo;  
c) no mínimo um ano na categoria “D”;  
d) não ter sofrido penalidade de cassação de CNH; 
e) não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos 60 
(sessenta) dias;  
f) curso de capacitação específica para a atividade e curso de direção defensiva e 
primeiros socorros.  
Parágrafo único. Para credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do 
Estado ou do Distrito Federal, os profissionais referidos neste artigo deverão apresentar: 
a) Carteira Nacional de Habilitação válida; 
b) Cadastro de Pessoa Física - CPF; 
c) Diploma ou certificado de escolaridade expedido  por instituição de ensino 
devidamente credenciada pelo órgão competente; 
d) certificado de conclusão do curso específico de capacitação para a atividade; 
e) comprovante de residência; 
f) contrato de trabalho com o CFC devidamente anotado na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social;  
g) certidão negativa do registro de distribuição e  de execuções criminais referentes às 
práticas de crimes contra os costumes, fé pública, patrimônio, à administração pública, privada ou da 
justiça e os previstos na lei de entorpecentes, expedidas no local de seu domicílio ou residência. 
VOCÊ QUE TEM MANIA DE LIGAR O PISCA ALERTA DO CARRO SEM PRECISÃO!
PRESTA ATENÇÃO!!!!




"Cresce o número de motoristas que ligam o pisca-alerta com o carro em movimento nos dias de chuva. A intenção do condutor pode ser das melhores. Mas como se convencionou o uso do pisca-alerta para indicar que o carro está parado ou para situações de emergência, o uso indevido do pisca-alerta pode colocar o motorista e os demais veículos em risco.


Tal prática confunde os outros condutores, impede que se saiba com antecedência se o carro vai virar à esquerda ou à direita, além de correr o risco de ser multado por ser uma infração prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro de classificação média (correspondente a 4 pontos).


Descrição da infração:


Utilizar as luzes do veículo, pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência. Art. 251 * I Infrator:


Condutor R$ 85,13


ou


Art. 251. Utilizar as luzes do veículo:


I – o pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência;


II – baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes situações:


a) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo;


b) em imobilizações ou situação de emergência, como advertência, utilizando pisca-alerta;


c) quando a sinalização de regulamentação da via determinar o uso do pisca alerta:


Infração – média;


Penalidade – multa."



quinta-feira, 21 de junho de 2012


Advertência vai substituir multa em casos de infração leve de trânsito

 Infrações de trânsito leves e médias poderão ser punidas com advertência ao invés de multa. O assunto foi regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito em uma resolução publicada recentemente. A norma vale a partir do ano que vem e deve colocar em prática o que já estava previsto pelo Código de Trânsito Brasileiro desde 1998. A advertência por escrito vai substituir a multa em casos como excesso de velocidade de até 20 por cento e estacionamento em lugar proibido. Para isso, o motorista não poderá ser reincidente, ou seja, não pode ter cometido a mesma infração nos últimos 12 meses. Pela resolução, a pessoa vai receber a notificação de infração de trânsito em casa e aí deve pedir que a multa seja revertida em advertência. Se tiver o direito, além de deixar de pagar pela penalidade, também não vai receber pontos na carteira de habilitação.

Traumas por acidentes ficam 20% mais graves em dez anos

São Paulo -  Nos últimos dez anos, os traumas em pacientes internados no Hospital das Clínicas, em São Paulo, ficaram mais graves. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, a complexidade dos casos se deve, em grande parte, ao aumento gravidade dos acidentes de trânsito, principalmente quando envolvem motociclistas, e a ocorrências relacionadas a descargas elétricas. Um levantamento feito pelo Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que a gravidade dos traumas dos pacientes internados na unidade cresceu 20% em dez anos. O índice de pacientes com politrauma, ou seja, com fratura e o comprometimento de algum outro órgão, passou de 13% para 21%. Já o percentual de pacientes com mais de uma fratura passou de 26% para 31%. Nesse período, houve também crescimento de 7% no número de pacientes com fraturas mais complexas. Segundo a Secretaria de Saúde, o gasto anual do Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar vítimas graves chega a R$ 57 milhões em São Paulo. “Esses traumas, cada vez mais complexos, geram gastos para o estado e uma série de problemas para os pacientes até a total recuperação, isso se não ficarem com sequelas permanentes”, disse Kodi Kojima, ortopedista e coordenador do Grupo de Trauma no instituto. Segundo o ortopedista, a maior eficiência no serviço de resgate tem permitido que os pacientes cheguem com vida ao hospital. “O paciente, que há alguns anos não teria nenhuma chance e morria no local do acidente, hoje chega ao nosso pronto-socorro. Chega com sua saúde geral muito comprometida e com várias fraturas, a maioria grave”, disse ele. As informações são da Agência Brasil.

Gastos com atendimento a motociclistas aumentam 113% em quatro anos

Brasília Levantamento do Ministério da Saúde (MS) aponta que o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2011, foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões, há quatro anos, para R$ 96 milhões, no ano passado. As informações são da Agência Brasil. O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações, que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no período. Segundo dados do MS, o número de mortes por este tipo de acidente aumentou 21% nos últimos anos - de 8.898 motociclistas em 2008 para 10.825 óbitos em 2010. Homens representaram 89% das mortes de motociclistas, em 2010. Os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos óbitos estão entre a faixa etária de 20 a 29 anos. O percentual chega a 88% na faixa etária de 15 a 49 anos.- O Brasil está definitivamente vivendo uma epidemia de acidentes de trânsito e o aumento dos atendimentos envolvendo motociclistas é a prova disso. Estamos trabalhando para aperfeiçoar os serviços de urgência no SUS, mas é inegável que essa epidemia está pressionando a rede pública - afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.Além do crescimento de fatores de risco importantes, como excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de dirigir, a diretora de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, destaca o aumento na frota de veículos como fator para aumento do número de acidentes.Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o número de veículos registrados cresceu 16,4% entre 2008 e 2010. No mesmo período, os óbitos tiveram alta de 12%. Já a frota de motocicletas foi ampliada em 27%.O servidor público, José Sebastião Araújo, 52 anos, sofreu acidente de moto há duas semanas. Motociclista habilitado há quase 20 anos, ele usava o veículo para fugir do engarrafamento diário. - Essa foi a forma mais ágil que encontrei para ir trabalhar. Há muitos problemas no trânsito de Brasília e falta opção de transporte público de qualidade - disse.Araújo ficará pelo menos um mês afastado do trabalho e passará por três cirurgias devido aos traumas sofridos: fratura exposta na perna esquerda, deslocamento da clavícula e escoriações por todo corpo. A segunda etapa de reabilitação são sessões de fisioterapia durante seis meses. O servidor público afirmou que o uso capacete atenuou a violência do acidente. "Não fosse pelo capacete, certamente não estaria aqui para contar a história. Eu teria morrido", falou.De acordo com a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, que presta atendimento público em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Macapá, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís, no período de janeiro a junho de 2011, 45,8% das internações motivadas por acidente de trânsito se referiram a casos em que os pacientes eram ocupantes de motocicletas.Esses acidentes produziram, predominantemente, lesões medulares, lesões ortopédicas e lesões cerebrais, representadas, em sua quase totalidade, por traumatismos crânio-encefálicos. A Rede Sarah aponta que 43,1% dos acidentes foram registrados aos sábados e domingos. O horário de pico dos acidentes envolvendo motocicletas ficou em torno das 19h.

falta do uso de cadeirinha levou a óbito mais de 6 mil crianças.

Pesquisa da Fundación Mapfre, que inclui importantes dados sobre o Brasil, será apresentada em São Paulo/SP, no próximo dia 28, e mostrará que trânsito já é responsável pela morte de quase 6,5 mil crianças por ano na América Latina.


Cerca de 6,5 mil crianças morreram na América Latina em 2009 por falta do uso da cadeirinha. Este é o resultado de um importante estudo feito pela Fundación Mapfre, instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo a formação do cidadão e a disseminação de valores e cultura, e que será apresentado pela instituição em São Paulo/SP na próxima quinta-feira, 28A pesquisa, realizada em países da América Latina e do Caribe, além da Espanha, Turquia, Malta e da Suécia, mostra ainda que para cada criança da Suécia (país utilizado como base por ter a menor taxa de crianças falecidas em acidentes de trânsito) morta em decorrência da ausência desses equipamentos, morrem mais de 155 no trânsito das cidades brasileiras.
Para debater questões desta natureza, a Fundación Mapfre realizará o Seminário Internacional “Segurança da Criança nos veículos: Dispositivos Infantis de Retenção Veicular no Brasil”, encontro que contará com a parceria da organização não-governamental (ONG) Criança Segura (dedicada à promoção da prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos) e que permitirá uma ampla discussão a respeito deste grave problema de segurança viária.
O levantamento será apresentado pelo diretor do Instituto de Segurança Viária da Fundación Mapfre na Espanha, Julio Laria del Vas, e terá comentários da coordenadora Nacional da ONG Criança Segura, Alessandra Françoia; do coordenador do Projeto Criança e Segurança da Unicamp, prof. Celso Arruda; do gerente de Segurança no Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP), Luiz de Carvalho Montans; e da coordenadora de Educação no Trânsito do Denatran, Maria Cristina Hoffmann.
Segundo a diretora da Delegação da Fundación Mapfre no Brasil, Fátima Lima, “a iniciativa traz à tona a discussão de um tema bastante relevante para a sociedade, uma vez que o uso desses equipamentos pode reduzir o risco de morte em 71% e o de hospitalização em 69%”. Ainda de acordo com a executiva, “estes dados deixam claro que esses recursos são a única forma segura de transportar crianças em veículos”.
FONTE: Monitor Mercantil

Transformar multa leve ou média em advertência é uma medida educativa?

A Resolução 404 do Contran, publicada na última quinta-feira, regulamenta nacionalmente uma prática já prevista no Código de Trânsito Brasileiro, a transformação da multa leve ou média em advertência por escrito.
A partir de 01 de janeiro de 2013, motoristas não reincidentes e que não tenham infrações graves ou gravíssimas em seu prontuário, que forem multados por qualquer infração leve ou média, poderão solicitar ao órgão de trânsito autuador a alteração da multa por uma advertência por escrito. Dessa forma, o infrator se livra da multa e dos pontos no prontuário da CNH.
Lembrando que a transformação não é obrigatória, cabe ao órgão de trânsito decidir se aplica ou não a penalidade de advertência por escrito. Já estou sabendo que alguns órgãos, caso do Detran/MG, não irão aplicar esta regra.
Não tenho dúvidas de que esta seja uma medida que tem cunho educativo, pois visa, antes de penalizar um motorista, alertá-lo e adverti-lo sobre o seu comportamento inadequado no trânsito. Porém, tenho dúvidas sobre os resultados que ela possa ter.
Nossos motoristas, infelizmente, ainda não estão preparados (para não dizer civilizados) o suficiente para entender o objetivo desta questão. Muitos reagirão assim: “Opa, me dei bem, me livrei da multa desta vez”, mas certamente, não deixarão de repetir o comportamento errado outras vezes e consequentemente não aprenderão a lição.
Muitos especialistas em trânsito defendem que para haver uma melhora no trânsito brasileiro, é preciso aumentar o rigor, as punições, que apenas as multas não bastam. Certa vez escutei a seguinte frase (não me lembro do autor), que para mim, faz muito sentido: “Para as crianças a educação, para os adultos, o rigor da punição”.
O que você acha? Deixe o seu comentário…

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Grandes "MULHERES"...
CONQUISTANDO SEU ESPAÇO!!!



Com prudência no trânsito, cumprimento fiel de horários e carinho com os passageiros, as motoristas abrem caminho nas empresas de ônibus de Belo Horizonte. A presença feminina ao volante conquista também os patrões, que comemoram os baixos índices de acidentes e de multas. Embora sejam minoria, as condutoras recebem elogios constantes, deixando muitos homens para trás.

"Na comparação com o sexo masculino, as mulheres causam muito menos dor de cabeça", diz o encarregado de tráfego Warllem Aquiles Lages. Na empresa onde ele trabalha, que opera 18 linhas, há três representantes da turma do batom entre os 350 motoristas. "Elas são exemplares na conduta profissional", afirma o supervisor.

As companhias que têm mulheres guiando coletivos pelas ruas da capital já comprovaram: as motoristas são mais cuidadosas e pacientes, controlam melhor a velocidade, cumprem como ninguém escalas e horários, andam com o visual bem-cuidado e tratam o passageiro com mais atenção.

"Temos vontade de contratar mais mulheres", afirma o gerente Claudinei Silva, que coordena duas condutoras em uma equipe de 255 profissionais do volante. Tantas qualidades femininas até deixam os homens com ciúme. Mas o preconceito, segundo as empresas, virou coisa do passado.

"Ouço umas piadinhas de vez em quando, mas o que mais escuto são agradecimentos", diz Cláudia Dornelas da Rocha, 42. Um passageiro que pegou um ônibus dirigido por Cláudia até telefonou para a empresa para elogiar a educação dela. Wilcelena Maria da Cunha, 42, há quatro meses como condutora de coletivo, conta, sorridente, que ainda não enfrentou nenhum imprevisto. "Não estou livre de um acidente, mas faço o possível para não acontecer", afirma ela, que já foi chamada de "boa de roda" por um usuário.

Com 18 anos de experiência, Marília Alves dos Santos, 39, fica feliz por ver que as empresas agora preferem mulheres. "Quando comecei, era uma área mais restrita", lembra.

Escassez. Só não há mais mulheres ao volante porque o número de interessadas nas vagas ainda é baixo. Empresas do setor estão abertas a contratações. Mas, como a oferta é pouca, as profissionais que aparecem são levadas rapidamente pela concorrência.

As cobradoras são incentivadas a tirarem a carteira de habilitação na categoria D e se candidatarem ao posto. O salário básico de motorista gira em torno de R$ 1.400, o dobro do valor pago aos agentes de bordo.

Número de sindicalizadas quase dobra em três anos
Embora seja tímido, o crescimento no número de mulheres motoristas de ônibus é confirmado por empresas do setor e pelos dados do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTR-BH).

A quantidade de condutoras filiadas à entidade praticamente dobrou nos últimos três anos: saltou de 58, em 2009, para 108 neste ano. "As mulheres se dão bem porque é uma função que exige paciência. O profissional é muito cobrado", afirma o diretor de comunicação do sindicato, Carlos Henrique Marques.

Em autoescolas, há uma década era raridade ver mulheres em busca da habilitação para dirigir veículos grandes. Agora, segundo cálculos de uma das maiores escolas da capital, elas são 20% nas turmas.

Pioneira.Considerada a primeira motorista de ônibus de Minas, Áurea Dias da Silva, 73, começou a dirigir coletivos na capital em 1982 e só parou há cinco anos. Mesmo reconhecendo as qualidades femininas, ela discorda de que há superioridade sobre os homens. "Mulheres têm menos acidentes e multas porque são minoria. A probabilidade é menor. Há vários homens cuidadosos, ótimos motoristas". (JT)


FONTE:http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=205632,OTE&busca=motorista%20de%20onibus%20em%20bh&pagina=1

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Mais cuidadosas ao volante, mulheres viram "queridinhas"



 Baixa procura do sexo feminino por vagas é único impedimento para mais contratações
Com prudência no trânsito, cumprimento fiel de horários e carinho com os passageiros, as motoristas abrem caminho nas empresas de ônibus de Belo Horizonte. A presença feminina ao volante conquista também os patrões, que comemoram os baixos índices de acidentes e de multas. Embora sejam minoria, as condutoras recebem elogios constantes, deixando muitos homens para trás. "Na comparação com o sexo masculino, as mulheres causam muito menos dor de cabeça", diz o encarregado de tráfego Warllem Aquiles Lages. Na empresa onde ele trabalha, que opera 18 linhas, há três representantes da turma do batom entre os 350 motoristas. "Elas são exemplares na conduta profissional", afirma o supervisor. As companhias que têm mulheres guiando coletivos pelas ruas da capital já comprovaram: as motoristas são mais cuidadosas e pacientes, controlam melhor a velocidade, cumprem como ninguém escalas e horários, andam com o visual bem-cuidado e tratam o passageiro com mais atenção. "Temos vontade de contratar mais mulheres", afirma o gerente Claudinei Silva, que coordena duas condutoras em uma equipe de 255 profissionais do volante. Tantas qualidades femininas até deixam os homens com ciúme. Mas o preconceito, segundo as empresas, virou coisa do passado. "Ouço umas piadinhas de vez em quando, mas o que mais escuto são agradecimentos", diz Cláudia Dornelas da Rocha, 42. Um passageiro que pegou um ônibus dirigido por Cláudia até telefonou para a empresa para elogiar a educação dela. Wilcelena Maria da Cunha, 42, há quatro meses como condutora de coletivo, conta, sorridente, que ainda não enfrentou nenhum imprevisto. "Não estou livre de um acidente, mas faço o possível para não acontecer", afirma ela, que já foi chamada de "boa de roda" por um usuário. Com 18 anos de experiência, Marília Alves dos Santos, 39, fica feliz por ver que as empresas agora preferem mulheres. "Quando comecei, era uma área mais restrita", lembra. Escassez. Só não há mais mulheres ao volante porque o número de interessadas nas vagas ainda é baixo. Empresas do setor estão abertas a contratações. Mas, como a oferta é pouca, as profissionais que aparecem são levadas rapidamente pela concorrência. As cobradoras são incentivadas a tirarem a carteira de habilitação na categoria D e se candidatarem ao posto. O salário básico de motorista gira em torno de R$ 1.400, o dobro do valor pago aos agentes de bordo.


Na foto Tia Áurea,primeira motorista de ônibus de Belo Horizonte.Sempre foi a bandeira feminina no Sindicato dos Rodoviários de Bhte.



Câmara aprova obrigatoriedade de seguro de vida para moto-boys


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quinta-feira (14), em caráter conclusivo, o projeto de Lei 6789/06, do ex-deputado Celso Russomanno, que obriga as empresas que utilizam serviço de motoboy – próprio ou terceirizado – a contratar seguro de vida e de invalidez permanente por acidente para os motociclistas.
A proposta recebeu parecer favorável do relator, deputado Marçal Filho (PMDB-MS), e seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisada pelo Plenário.
O texto foi aprovado com uma emenda  da Comissão de Trabalho, de administração e Serviço Público, para deixar claro que a concessão do seguro ocorrerá no caso de acidente de trabalho.
Conforme o projeto, o valor do seguro será de, no mínimo, 30 vezes o salário base da categoria ou o registrado em carteira, prevalecendo o maior dos dois. A proposta inclui os herdeiros como beneficiários do seguro.

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Usar o celular também é perigoso para o pedestre

Dirigir falando ao celular é uma das multas mais aplicadas em todo pais. Está entre as dez mais aplicadas no ranking da maioria das cidades brasileiras. Porém, recentes acidentes mostraram que não é só o motorista que está em risco devido a distração causada pelo celular, os pedestres também.

Além da possibilidade de falar ao telefone, muitos se distraem enviando mensagens, acessando a internet ou até mesmo ouvindo música com fones de ouvido. Para a especialista em trânsito e consultora do Portal, Elaine Sizilo, estas atitudes podem ser fatais. “Para atravessar uma via, o pedestre deve ter todos os seus sentidos funcionando perfeitamente. A audição e a visão são extremamente importantes nesta hora e se você não usá-las corretamente pode se envolver em um grave acidente.”
Nos EUA, por exemplo, o pedestre já pode ser multado se mexer no celular enquanto estiver andando. A medida foi tomada pelas autoridades de Fort Lee, em New Jersey. A multa aplicada é de US$ 85. O objetivo da ação é diminuir o número de pessoas distraídas andando pelas ruas, pois isso aumenta e muito o risco de atropelamentos e acidentes. De acordo com estudo da Universidade de Stony Brook, de Nova York, 60% das pessoas não conseguem andar em linha reta quando usam o celular na rua.
Para a especialista Elaine Sizilo, o pedestre deve fazer a sua parte no trânsito. “Os pedestres devem sempre utilizar calçadas e passeios, quando houver faixa de pedestres e semáforo, as travessias devem ser feitas na faixa de segurança, sob sinal favorável. Quando não houver faixa, nem sinalização, o pedestre deverá aguardar na calçada pelo momento oportuno, e atravessar a via na menor distância possível”, explica. De qualquer forma, para ela, a atenção é fundamental. “O ato de atravessar uma via exige atenção constante aos múltiplos fatores que vão se apresentando durante o trajeto”, afirma. “Não quero tirar a responsabilidade dos motoristas, mas todos os usuários da via devem estar atentos em suas atividades para que diminuam os riscos de acidentes”, conclui.

Contran regulamenta jornada de trabalho de motoristas profissionais | Agência Brasil

Akemi Nitahara Repórter da Agência Brasil Brasília - Foi publicada hoje (14), no Diário Oficial da União, a regulamentação da jornada de trabalho dos motoristas profissionais. As resoluções 405 e 406 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) detalham como será feita a fiscalização sobre as horas de descanso obrigatórias, previstas na Lei 12.619/2012. As medidas alcançam o motorista profissional dos veículos de transporte e de condução de escolares, de transporte de passageiros com mais de dez lugares e de carga com peso bruto total superior a 4.536 kg. O controle do tempo de direção e descanso será feito pelo tacógrafo, registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo do veículo. O equipamento é obrigatório para veículos de transporte escolar, de passageiro e de carga e deve ter a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), de acordo com a Resolução 406, que tem vigência imediata à publicação. A Resolução 405 estabelece que a fiscalização poderá ser feita também pelo registro manual da jornada, por meio de diário de bordo ou ficha de trabalho. O descumprimento da norma é uma infração grave, sujeita a multa e retenção do veículo. A lei estabelece um repouso de 11 horas por dia e descanso de 30 minutos a cada 4 horas trabalhadas. De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a regulamentação é um avanço para a categoria e visa à redução de acidentes provocados por cansaço dos motoristas profissionais. A Resolução 405 entra em vigor em 45 dias. Até lá, os órgãos de trânsito devem orientar os condutores sobre as medidas e implantar campanhas educativas sobre o tema. Edição: Davi Oliveira Agência Brasil - Todos os direitos reservados.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

 Caros colegas do Blog.

Tenho visto as respostas ao questionamento do colega em relação à clínica cobrar exame psicológico para o instrutor.


Em meu humilde entendimento, está incorreto uma vez a resolução diz que o exame psicológico é exigido na primeira habilitação e na renovação quando for transporte remunerado de pessoas ou bens. Não é o caso da nossa profissão. A não ser que ele queira fazer "transporte remunerado de pessoas ou bens" como é o caso de taxi, ônibus escolar, etc.

Claro que eu posso estar equivocada e desatualizada e tenha mudado alguma coisa, mas até onde sei é dessa forma. Fiquem à vontade para comentar.

No caso, eu orientaria o colega a pedir para a responsável da clínica o artigo da resolução que exija a renovação do exame psicológico para instrutor. 





Atenciosamente,

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Acidentes de trânsito no feriado de Corpus Christi somam mais de 3.400 mortes nos últimos 6 anos

O feriado de Corpus Christi levará milhares de brasileiros às estradas. Com um maior volume de veículos em circulação, os motoristas devem redobrar a atenção. Nos últimos seis anos, os acidentes de trânsito durante o feriado de Corpus Christi causaram a morte de pelo menos 3.444 pessoas, de acordo com as estatísticas do Seguro DPVAT, que indeniza vítimas de acidentes de trânsito. Os números, que já preocupam, podem aumentar, visto que as vítimas de acidentes de trânsito ocorridos nos últimos três anos ainda podem dar entrada no Seguro.

O levantamento revela que o número de casos não-fatais são ainda maiores. Nos últimos seis anos, outros 7.934 casos de invalidez permanente ocorridos durante o feriado foram indenizados pelo Seguro DPVAT; e outras 6.717 vítimas receberam reembolso de despesas médicas e hospitalares devido a acidentes menos graves.

Considerando todos os casos ocorridos durante o fim de semana de Corpus Christi dos últimos seis anos (de quarta - véspera do feriado - a domingo), 62% das ocorrências foram decorrentes de acidentes com motocicleta. Em relação ao tipo de vítima, os motoristas são os principais acidentados. Só no feriado de Corpus Christi de 2011, em 63% das ocorrências, a vítima era o próprio motorista. No último ano, o sexo masculino também apresentou maior incidência entre as vítimas, 76%, contra 24% do sexo feminino.

De acordo com Ricardo Xavier, diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT, que administra o Seguro, antes de viajar é necessário fazer uma revisão no veículo, pesquisar as condições da rodovia, do tempo e sempre tomar atitudes preventivas durante o percurso. “A direção defensiva evita acidentes, apesar das ações incorretas dos outros motoristas e das condições adversas que podem surgir nas vias de trânsito. O cuidado deve ser redobrado na hora de ultrapassar um veículo nas estradas ou ao mudar de faixa. É importante não ter pressa para chegar ao destino e seguir os limites de velocidade,” diz.

As estatísticas revelam ainda que a faixa de 18 a 24 anos, apesar de apresentar a maior quantidade de vítimas de 2006 a 2011, nos últimos três anos vem perdendo participação, sendo suplantada pela faixa de 25 a 34 anos. Em relação aos dias de semana, os sábados e domingos foram os dias com maior incidência de acidentes de trânsito durante o feriado de Corpus Christi, concentrando em média, 47% das ocorrências.

Para alertar os motoristas sobre os riscos de acidentes nas ruas e estradas durante os feriados de Corpus Christi, o Ministério das Cidades lançou nesta segunda-feira (4 de junho), uma campanha protagonizada pelo cantor Leonardo. Com o slogan “A dor de um acidente pode durar para sempre”, a ação traz o depoimento do artista sobre o sofrimento de ver um familiar envolvido num acidente de trânsito.

Com informações da Approach.